domingo, 30 de novembro de 2008

Coleus blumei Benth.

Nomes comuns: Cóleo


Exemplar: Um pé, já muito depenado, que vinha no mesmo vaso que as Sardinheiras. Encontrado no lixo em 21/11/2008. Ainda não decidi o que fazer com ele... deixo estar, removo para outro vaso ou corto para fazer estacaria?

Indicações de cultivo: Existem muitos híbridos e variedades com folhas de várias cores. As espécies deste género, bem como os muitos cultivares que existem no mercado, diferem entre si nas características ambientais necessárias ao pleno desenvolvimento das cores. Assim sendo, é possível uma pessoa ter dois ou mais vasos, nas mesmas condições, e verificar que se desenvolvem de modo diferente. A quantidade e intensidade das cores das folhas pode variar, depedendo da idade da planta, da quatidade de luz que recebe, bem como de factores genéticos. São plantas tropicais adequadas para interiores mas também poderão dar-se bem em exteriores abrigados. Preferem uma posição de sombra ou meia-sombra. As regas deverão ser regulares e suficientes para manter a terra húmida mas sem que fique muito encharcada. O solo deve ter boa drenagem, de modo a impedir o excesso de água. A floração costuma dar-se no final do Verão mas as flores deverão ser cortadas para manter um crescimento compacto e prolongar a vida da planta. As espécies de Coleus são sensíveis ao frio e, normalmente, só são cultivadas como perenes em climas quentes ou mediterrânicos - caso contrário tornam-se muito feias e desordenadas, necessitando de podas cuidadas para manter uma folhagem densa. De resto, as podas deverão ser feitas regularmente e sempre que surgirem espigas florais pois, logo que a planta frutifique, é habitual que definhe em seguida. Também é recomendada uma poda anual até ao nível do solo, de preferência no Outono e aproveitando as sobras para estacaria. Os Cóleos são sensíveis ao míldio, afídios e mosca branca, bem como a viroses habitualmente propagadas por tripes que, já por si, também fazem muito estrago. Pode fazer-se uma adubação mensal durante a época de crescimento. A propagação faz-se por sementes ou estacaria. As estacas pegam muito facilmente, sendo colocadas directamente na terra ou num copo com água.

Outros usos: A folhagem é apreciada como verdura em arranjos florais.

Contra-indicações e cuidados: A planta é tóxica. A sua ingestão pode causar alucinações e alterações da percepção.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Pelargonium zonale (L.) L'Hér. ex Ait.

Nomes comuns: Sardinheira, Pelargónio, Gerânio


Aqui o estado das plantas na base:


Exemplares: Vaso com várias plantas, encontrado no lixo em 21/11/2008. Os ramos principais estão extremamente compridos e nus, como se a planta estivesse a sofrer com falta de sol. Em todo o caso, o remédio passa por uma poda generosa, de modo a fortalecer os novos rebentos que tentam romper pela base.

Indicações de cultivo: Planta originária da África do Sul, sempre-verde e de florações muito abundantes, especialmente durante o Verão. Necessita de uma posição no exterior, sob sol directo. Não tolera viver na sombra nem suporta geadas, excesso de frio ou humidade nas raízes. O solo deve ter boa drenagem, sendo, de preferência composto por 3 partes de terra e uma de areão de aquário, turfa ou argila expandida. As regas devem ser regulares e bastantes para manter a terra com alguma humidade. No Inverno convém reduzir as regas e deixar a terra secar antes de voltar a regar. A planta é bastante resistente mas morre mais facilmente por excesso de água do que por falta dela. Gosta de podas frequentes e ligeiras, sempre que estiver a produzir ramos demasiado compridos ou quando estiver com um aspecto "despenteado". Na Primavera é a altura de podar mais abaixo, sobretudo no caso de plantas mais velhas, de modo a estimular um crescimento mais vigoroso e compacto. Se a planta estiver muito grande e/ou desordenada no final da estação de crescimento, também poderá ser podada no Outono. Não é muito exigente relativamente a nutrientes e basta uma adubação anual, pela Primavera, aproveitando a mesma ocasião em que se faz a poda. Para ter florações abundantes e manter o aspecto cuidado da planta, as flores murchas e folhas velhas devem ser retiradas regularmente. A propagação faz-se por estacas, durante toda a estação de crescimento.

Uso culinário: As folhas e caules tenros são comestíveis, podendo ser cozinhados como qualquer outro legume de folha.

Uso medicinal: Todas as partes da planta são adstringentes.

Outros usos: A partir da planta produz-se um óleo essencial utilizado em perfumaria. Diz-se que a planta repele melgas e mosquitos mas não encontrei referências suficientes para o confirmar.

Curiosidades: Tal como as Violetas, também as Sardinheiras são tidas como estimulantes da sensualidade e do erotismo. Não encontrei menções ao fundamento desta associação mas penso que tem a ver com o facto de se tratar de uma planta solar. O Sol transmite energia, vigor e criatividade. As flores podem ser usadas na decoração do quarto ou como enfeites de cabelo.

Sinónimos botânicos: Pelargonium x hortorum L. H. Bailey

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Saintpaulia ionantha Wendl.

Nomes comuns: Violeta, Violeta-africana


Exemplares: Salvos do lixo e chegados ao Jardim em 14/11/2008.

Indicações de cultivo: Planta indicada para interiores ou para exteriores abrigados. Prefere a sombra ou luz filtrada. O sol directo é muito agressivo para esta espécie, deixando as folhas queimadas e amarelas. Não tolera temperaturas abaixo dos 10ºC. Quando cultivada em vasos, deve ser regada a partir de baixo, colocando a água no prato. No entanto, não deverá ser mantida sempre dentro de água, devendo-se deixar secar a terra ligeiramente antes de voltar a regar. Pode ser adubada mensalmente durante a estação de crescimento. Não adubar no Inverno. A propagação faz-se por divisão, no início da Primavera ou por estacas de folha, durante a estação de crescimento.

Curiosidades: Encontrei mencionado (algures, já não sei onde) que esta planta, mais precisamente a sua flor, é usada em encantamentos de amor, na expansão do erotismo e da sensualidade. Para tal, adicionam-se as flores à água do banho ou deixam-se infundidas no perfume a ser usado antes de um encontro amoroso. 

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Lagartas

Estas fotos não eram para ser publicadas mas descobri recentemente, num comentário que a Nand fez no blog do Miguel, que as criaturas se chamam Papilio Machaon...

... aqui estão elas, flagradas a destruir a minha Arruda, em 28/09/2008:




Claro que eu não podia deixar que comessem toda a minha planta e, mesmo achando-as muito giras, também não suspeitava que se tornariam assim:


Acabei por resolver o assunto podando a Arruda e deitando os ramos, juntamente com as respectivas habitantes, para o campo por detrás da minha casa. Eventualmente ainda comeram bastante do que sobrou ou então serviram elas mesmas por ir parar ao papo dum passarinho. Em todo o caso, voltaram à Terra... mas eu confesso que tenho pena de não ter visto as borboletas. Pena... se comessem alface ainda lhes dava alojamento mas Arrudinha só tenho uma e é de estimação!

Crassula multicava recuperada

Acabou por recuperar do ataque de cochonilhas, da seca e da pulverização com veneno. Levou uma poda na semana passada e está com bom aspecto. Foto de 13/11/2008:

domingo, 16 de novembro de 2008

Já são dois vasos de Anónimas

Esta foi uma das muitas espécies atacadas no Verão passado, primeiro por pragas e depois por venenos. O vaso maior esteve infestado por ácaros da terra - que, aliás, ainda vão reaparecendo - e muito ramos partiram-se quando o pulverizei. Aproveitei o que pude para um vasinho mais pequeno e agora estão ambos recuperados. Infelizmente, continuo sem saber o nome desta planta. Foto de 13/11/2008:

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O Asplenium nidus está a dar-se bem...

... e tem casa nova! Foto de 13/11/2008:

Será Mentha piperita x citrata?

Nome comum: Menta-chocolate

Ainda subsistem algumas dúvidas na identificação desta plantinha mas, para já, é assim que vai ficar rotulada. Ela já mora no Jardim há algum tempo mas tenho adiado esta postagem, na esperança de decifrar o mistério (coisa que, pelos vistos, ainda vai tardar). Assim sendo, aqui fica a foto tirada à chegada:


Exemplar: Planta envasada, oferta do Miguel e chegada ao Jardim em 16/10/2008.

Indicações de cultivo: Como todas as hortelãs, gosta de uma posição na meia-sombra, em local com muita humidade. Também se dá muito bem ao sol, desde que tenha água em quantidade suficiente. Espalha-se facilmente, se tiver espaço. Tem folhagem verde, com caules arroxeados e deverá produzir flores em tons de cor-de-rosa, no Verão. A planta é vigorosa e deverá ser podada com frequência, de modo a manter o crescimento compacto e folhagem abundante. No final da estação de crescimento a planta deverá ser podada até ao nível do solo. 

Uso culinário: A Menta-chocolate é ideal para ser usada em sobremesas, sobretudo em receitas com chocolate, bem como em saladas e para aromatizar caldas e molhos. Faz um excelente licor. Deve ser usada fresca e, para sua conservação, poderá ser congelada. Em seco perde muito do seu aroma.

Outros usos: Faz um banho aromático muito agradável e revigorante. 

Mentha x piperita var. citrata (Ehrh.) Briq.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Begonia pegada... e com companhia!

O pedaço de Begonia chegado há cerca de dois meses já está bem enraizado e começou a produzir folhas novas. No entanto, há uma curiosidade a registar neste vaso... também nasceu aqui um pé de salsa. E não foi só neste vaso mas também num dos vasos de Salix matsudana e na floreira de Melissa officinalis (que são os que estão maiores e já renderam para os cozinhados). É irónico que, quando quis cultivar a salsa, tudo a atacou e as plantas saíram miseráveis... Depois, quando desisti dela e destribuí a terra reciclada por outros vasos, eis que aparecem pés de salsa em todo o lado - e cheios de vigor! Foto de 02/11/2008:

Um novo Feto - Asplenium adiantum-nigrum

Em 11/11/2008 chegou este feto. Mais uma vez peço a ajuda da assistência, se alguém souber identificá-lo... Foto de 13/11/2008: 


Actualização 22/12/2008: As dicas que me têm chegado são no sentido de se tratar de um Asplenium adiantum-nigrum. Ainda não tive tempo de investigar sobre a espécie mas fa-lo-ei logo que possível.

Salvia elegans em flor

A planta ficou com mazelas devido a ter saído de um cantinho abrigado para uma varanda ventosa. Algumas folhas secaram pelas orlas e encontrei estes botõezinhos, literalmente, encolhidos de frio. Foto de 02/11/2008:


Mudei o vaso imediatamente para a estante de forma a ficar abrigado do vento e foi o que bastou para arrebitar. Aqui o pormenor das flores, em 08/11/2008:


Aqui uma foto tirada em 13/11/2008, já com muitas florzinhas abertas:

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Há Vida na Vriesea!

Mais de três meses espetada na terra e sem dar sinais de nada. Aqui há tempos puxei por ela, só para ver se já estava agarrada... mas não, fiquei com a estacazita na mão. Tornei a espetá-la no vaso, muito sem esperança. Só não perdi completamente a paciência porque as folhas não secaram e, além disso, sei que há uma minhoca a viver neste vasinho e não quis perturbá-la. Porém, recentemente, veio a surpresa: um rebento espreita do meio da plantinha! Foto de 02/11/2008:

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Chegou uma Tradescantia

Em 30/10/2008 encontrei este pedacinho de Tradescantia. Corrijam-se se estiver enganada.. parece-me uma T. fluminensis variegada, será? Foto de 02/11/2008:


Exemplar: Uma estaca colocada em água no dia 30/10/2008.

Crescimento à vista

Os Corações-emaranhados estão a crescer bem e já começam a espreitar bela borda do vaso. Foto de 02/11/2008:

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Promessas cumpridas

Efectivamente, houve um festival de cor! Esta foto foi tirada em 25/10/2008, no dia em que as florzinhas abriram completamente:


As seguintes já são de 02/11/2008 - felizmente ainda fui a tempo de tirar algumas fotos à luz do dia. Estes são os amarelos que estão na floreira, já muito mais abertos do que na primeira imagem:


E estes são os vermelhos:


Esta é a flor de um dos pés que se encontram em vasos grandes:


E esta é a flor do outro. Vim a descobrir que estas duas plantas não são variedades rasteiras como os exemplares da floreira:


Contas feitas... perdi a conta de quantos pés floriram! Entretanto as flores estão a perder a beleza e brevemente estarão murchas. Aproxima-se a altura da poda e do descanso.

domingo, 2 de novembro de 2008

Thymus serpyllum L.

Nomes comuns: Serpão, Serpil, Serpilho, Serpol, Erva-ursa, Tomilho-das-searas, Tomilho-das-serras, Tomilho-dos-prados

Foto de 16/10/2008:


Exemplar: Planta envasada, oferta do Miguel e colocada na varanda em 16/10/2008. Entretanto e como o vasinho secava demasiado depressa, em 01/11/2008 resolvi mudar a planta para um vaso maior. Segundo o Miguel, esta planta foi adquirida sob o nome de "Tomilho-laranja" (Thymus citriodorus 'Fragrantissimus') mas essa possibilidade foi afastada, pois não existem quaisquer notas cítricas no seu aroma. As folhas são maiores e mais delicadas do que as do T. vulgaris mas o cheiro é muito semelhante. Na verdade, os tomilhos hibridam com facilidade e, por outro lado, as identificações disponibilizadas por alguns comerciantes deixam muito a desejar. Tudo parece indicar que se trata, de facto, de Serpão mas só na próxima floração poderei ter a certeza.

Indicações de cultivo: Como todos os tomilhos, este também aprecia uma posição soalheira e um substrato com boa drenagem. Não suporta viver à sombra. Dá-se bem em vasos e como cobertura de solo em zonas de fraca irrigação. A floração dá-se no Verão e as sementes amadurecem, normalmente, até ao final de Setembro. Suporta bem as geadas e os ventos fortes, desde que não sejam ventos marítimos. Propaga-se por sementes, na Primavera, por estacas de rebentos jovens, em Maio/Junho ou ainda, por estacas semi-lenhosas, em Julho/Agosto.

Colheita: As folhas frescas podem ser colhidas ao longo de toda a estação de crescimento. Para serem conservadas, deverão ser colhidas pouco antes da floração e postas a secar rapidamente.

Uso culinário: As folhas são usadas frescas para aromatizar saladas, sandes e queijos, bem como pratos cozinhados. Suporta bem a cozedura lenta. Também se usa seco mas perde algum do seu aroma. Fica bem em assados de legumes, carne ou peixe, em sopas de tomate e caldeiradas. Faz uma infusão muito agradável.

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

Contra-indicações: Não deve ser tomado por grávidas.

Outros usos: O óleo essencial extraído das folhas e sumidades floridas é utilizado em perfumaria, por exemplo, na confecção de sabonetes. Tem propriedades antifúngicas e desinfectantes. As flores secas tem efeitos anti-traça e podem ser usados em substituição da naftalina.

Sinónimos botânicos: Thymus angustifolius Pers., Thymus pycnotrichus (Uechtr.) Ronn.

Spathiphyllum mal-encarado

Tal como aconteceu com o primeiro vaso, também estes estão muito feios e com ar de não irem resistir. Desta vez reguei com mais moderação mas, mesmo assim estão como se vê. Foto de 26/10/2008:


Observações: Parece-me estranho que uma planta que se propaga por divisão seja assim tão sensível a transplantes. Talvez a fraqueza destes exemplares se deva ao facto de terem estado com as raízes expostas na pilha de lixo. Em todo o caso, tem sido a única espécie que não recupera das mazelas à chegada ao Jardim.

sábado, 1 de novembro de 2008

Camellia japonica L.

Nomes comuns: Camélia, Cameleira

Foto de 16/10/2008:


Exemplar: Planta envasada, oferta do Miguel e colocada na varanda em 16/10/2008.

Indicações de cultivo: É uma planta sempre-verde, de origem asiática, nomeadamente da China, da Coreia e do Japão. Cresce naturalmente em forma de arbusto mas pode ser podada para formar uma arvoreta até 6-8m de altura. Gosta de um solo ácido, fértil e bem irrigado. Dá-se bem sob sol directo ou na meia-sombra. A época de floração varia de acordo com o clima em que está inserida, podendo ocorrer durante todo o ano nas regiões mais quentes. Apesar de se dar bem em climas temperados e mediterrânicos, não se adapta a climas demasiado quentes e secos. Tolera a geada e a neve mas é sensível ao vento frio e forte. É susceptível ao ataque de cochonilhas. Multiplica-se, preferencialmente, por estaquia e por alporquia. A planta é hermafrodita e também produz sementes mas estas tendem a ser fracas e pouco viáveis quando se formam por autopolinização.

Uso culinário: A Cameleira é mais conhecida como planta ornamental, porém, existem referências ao seu consumo na cozinha oriental. Das suas sementes é extraído um óleo alimentar conhecido como "tsubaki" e as suas flores são utilizadas, secas e cozinhadas, em pratos de arroz tais como o "mochi" japonês. As suas folhas são utilizadas para infusões, tal como as da sua parente mais conhecida, Camellia sinensis Kuntze, a planta do chá.

Uso medicinal: A planta tem efeito hemostático e tónico. As flores são adstringentes e anti-hemorrágicas. Podem ser utilizadas para o tratamento de queimaduras, sendo para isso misturadas com óleo de sésamo e aplicadas sobre as zonas afectadas. Demonstra propriedades anti-cancerígenas, sendo que o seu potencial como medicamento se encontra em estudo.

Outros usos: As suas flores têm sido usadas em tinturaria para obter um belo tom de verde. O óleo que se obtém a partir das sementes também é utilizado em cosmética, nomeadamente em produtos para o cabelo. De resto, utiliza-se como planta ornamental. Existem numerosos híbridos com flores de várias cores que tanto embelezam os jardins como os espaços interiores. As camélias são boas flores de corte, bastante duráveis, desde que as suas pétalas não sejam tocadas, pois ficam com manchas escuras. A folhagem é igualmente utilizada em arranjos florais.

Curiosidades: É a flor inspiradora do romance "A Dama das Camélias", de Alexandre Dumas Filho. Na linguagem das flores, as camélias brancas significam virtude despretensiosa e beleza perfeita, ao passo que as camélias cor-de-rosa representam a grandeza da alma e as camélias vermelhas o reconhecimento. A tradição popular fala de uma antiga rivalidade entre a Rosa e a Camélia por, a primeira, ser tão perfumada mas terrivelmente espinhosa e, a segunda, ser meiga mas ter um cheiro tão ténue, quase inexistente. 

Sinónimo botânico: Thea japonica (L.) Baill.