quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Spinacia oleracea

Nome comum: Espinafre

Depois do transplante, em 30/01/2008:


Exemplares (12): As sementes vieram junto com a terra do Aloe arborescens e começaram a despontar no início de Novembro de 2007 (v. Aloe arborescens). 

Indicações de cultivo: A planta possui flores masculinas e femininas, o caule é curto e as folhas crescem ao seu redor. Os solos mais indicados para esta cultura são os areno-argilosos, férteis, e adubados de acordo com o resultado da análise de solo. O pH indicado deve ficar entre 6 e 7. A propagação é feita por sementeira, normalmente no Outono e no Inverno, cultivando-se em locais pouco expostos. Para acelerar a germinação coloca-se as sementes em água durante 24 horas antes da semeadura. Quando as plantinhas apresentarem de 4 a 5 folhas, devem ser transplantadas para o local definitivo. A colheita pode ser realizada de 40 a 60 dias após a sementeira. Em geral, após este período, as folhas estão com cerca de 25 a 32 cm de comprimento, apresentando uma forte coloração verde-escura. É uma planta relativamente resistente a pragas e doenças. Necessita de regas diárias (ou irrigação nas sementeiras) mas é sensível ao encharcamento. Aconselha-se uma adubação de cobertura após o transplante dos pés para o local definitivo. Além disso, a adubação deve ser reforçada após cada corte das plantas.

Uso culinário: É muito usado em sopas, saladas, pudins, quiches, puré, etc.

Uso medicinal: O espinafre é uma planta bastante apreciada pelas suas características nutritivas, por conter muitas vitaminas, principalmente vitamina C e por ter cerca de 25 calorias em cada 100g. Além disso tem é muito rico em ferro e contém boas quantidades de caroteno, potássio e ácido fólico. Trata a anemia ferripriva, prisão de ventre, atonia intestinal, queimaduras (que não formem bolhas), acne, raquitismo e desmineralização.

Contra-indicações: Devido ao seu alto teor de minerais e, especialmente, pelos seus oxalatos, o espinafre deve ser evitado por pessoas que sofram do fígado, dos rins, de reumatismo ou de diabetes, bem como em estados inflamatórios do tubo digestivo ou das vias urinárias.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Mudança dos Malagueteiros

Em 24/01/2008 resolvi trazer o vaso para o interior, pensando que as plantas talvez gostassem mais. De facto, constato que elas gostam de estar dentro de casa! Os minúsculos rebentos deram um "salto". Foto de 29/01/2008:

As estacas já têm raízes

Algumas semanas depois de ter apanhado as primeiras duas estacas, apanhei mais uma e juntei-a à jarra. Em 29/01/2008 já há belas raízes formadas nos dois dos pés mais antigos. A que deu flor claro que está atrasada:

Crocus spp.

Nomes comuns: Crocus, Açafrão, Erva-Ruiva.

Os novos habitantes deste Jardim escondem-se debaixo da terra... Foto do dia do plantio:


Exemplares (vários): Mix de bolbos comprado no supermercado em 29/01/2008 e postos na terra no mesmo dia.

Descrição: O Crocus ou Açafrão é uma planta herbácea bolbosa de porte muito pequeno, com alturas entre os 10-25cm formando tufos. Existem mais de 80 espécies e centenas de híbridos e cultivares. As folhas são estreitas e lineares, de cor verde-claro e brilhante, com nervura central saliente e prateada. As flores de Crocus ou Açafrão são em forma de copo, hermafroditas, surgem num longo pedúnculo, são perfumadas e podem apresentar várias cores e tons intensos desde o amarelo, branco, azul, creme, rosa, com riscas, etc. Por vezes nascem primeiro as flores e só depois as pequenas folhas. Um bolbo pode produzir entre uma a cinco flores dependendo da variedade. Muito apreciada por anunciar a Primavera, alguns Crocus prolongam a estação até ao Outono, florindo em algumas regiões no Inverno. O açafrão, especiaria muito conhecida, provém do Crocus sativus. Para se obter 1kg de açafrão, são necessárias 150.000 flores, sendo retirado a partir de dos estigmas das mesmas.

Indicações de cultivo: Plantar no local definitivo, debaixo de arbustos, arvores, jardins rochosos, canteiros ou floreiras. Plantar os Crocus de floração primaveril no Outono a cerca de 8-10cm de profundidade e os de floração outonal ou invernal no final do Verão, á mesma profundidade. Prefere Sol ou meia-sombra e solos arenosos, pouco ricos e com boa drenagem. A rega deverá ser moderada. É uma planta rústica, resistente a geadas mas não tolera geadas fortes. Prefere o clima fresco. Aplicar, caso necessário, um pouco de adubo orgânico no solo antes da plantação. Relativamente a pragas e doenças, é sensível a alguns fungos e podridões.

Multiplicação: Por divisão dos bolbinhos que se formam em redor do bolbo principal. Esta operação só deve ser feita após as folhas murcharem por completo.

Armazenamento: Os bolbos podem ser retirados do solo no fim da estação, e guardados em turfa seca num local fresco e seco até à plantação.

Estaca de Capsicum annuum

Pensava que os Malagueteiros não pegavam de estaca - muito menos numa jarra! - no entanto, hoje tive esta enorme surpresa pela parte de um raminho que sobrou da poda e que eu tinha posto a enfeitar a cozinha:

sábado, 26 de janeiro de 2008

Calathea amabilis E. Morr.

Foto tirada à chegada:


Exemplares: Dois pés com raíz, postos num vaso em 26/01/2008.

Indicações de cultivo: Deve ser cultivada na meia-sombra, em solo fértil e enriquecido com matéria orgânica. É sensível à falta de água devendo-se manter a terra sempre húmida e borrifar a planta frequentemente. Multiplica-se por divisão.

Sinónimos botânicos: Stromanthe amabilis (Linden) E. Moor., Ctenanthe amabilis (E. Morren) H. Kenn. & Nicolson.

Hatiora gaertneri (Regel) W. Barthlott Engl.

Nome comum: Cacto-de-Natal

Foto tirada em 26/01/2008:


Exemplares (vários): Dois ramos cortados em várias estacas de dois, três e quatro segmentos.

Indicações de cultivo: É uma planta perene, da família dos cactos e originária do Brasil. Floresce no Inverno e o caule é formado por vários segmentos que podem ser destacados para formar novas plantas. As estacas podem ser retiradas no Outono e na Primavera. Todos os anos, após a floração, formam-se novos segmentos donde brotarão as flores do ano seguinte. Prefere a meia-sombra ou luz filtrada. É sensível ao excesso de água e a terra deve secar entre cada rega. Reenvasar pela Primavera e, na mesma altura, podar para estimular um crescimento mais compacto.

Sinónimos botânicos: Epiphyllum russellianum var. gaertneri Regel, Rhipsalidopsis gaertneri (Regel) Moran, Schlumbergera gaertneri (Regel) E. Britton & A. Rose

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Aloe aristata prestes a partir...

Estes pés foram retirados de um vaso sobrelotado e chegaram ao Jardim muito compridos e enfezados. Com o tempo estão a recuperar mas, em consequência disso, as rosetas estão a ficar muito mais grossas e pesadas do que o caule antigo. Foto de 25/01/2008:


Uma roseta em pormenor:

Mais uma Santolina chamaecyparissus

No dia 25/01/2008 consegui um pé com raíz. Cá está ele depois de envasado:

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A minha Begonia anónima

Foto de 24/01/2008. A plantinha já cresceu bastante mas sempre sem dar flores:

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Espécie por identificar - Calamintha nepeta ?

Foto tirada em 23/01/2008:


Exemplar: Nascido espontaneamente num quintal e transplantado para um vaso no início de Novembro de 2007.

Observações: Já chegou a dar flores mas infelizmente não tirei fotos nessa altura. O cheiro e o sabor lembram o das mentas mas talvez mais acre. Em todo o caso, é perfeitamente distinto de qualquer outra menta que eu tenha. O melhor palpite que tenho é que se trata de uma Calamintha, possivelmente Calaminhtha nepeta.

A Mentha piperita está fantástica!

Há tempos mudei a planta de vaso para que ela tivesse espaço para crescer. E como cresceu! Ei-la em 23/01/2008:

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Parece que a Salvia microphylla vai sobreviver

No dia 22/01/2008, todas as estacas estão arrebitadas. Cá estão na companhia do Chá-de-príncipe:

A Salvia microphylla pega na água

Hoje há uma novidade! Contrariamente a todas as expectativas encontrei raízes num raminho que tinha colocado em água. Fica provado que a Salvia microphylla também pega desta forma. Foto tirada em 22/01/2008:


Observações: A estaca conseguiu ganhar muitas raízes e poderia ter vivido mas infelizmente, em meados de Março, acabou vítima de aranhas. Tive pena da estacazinha mas fiquei a saber que é possível propagar a espécie desta forma.

Os pés de Cymbopogon citratus crescem lentamente

Em 22/01/2008 estão assim:

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Os alhos estão a crescer bem

Passadas duas semanas é este o aspecto, foto tirada em 21/01/2008:

domingo, 20 de janeiro de 2008

Salvia microphylla em flor

Dia 20/01/2008, uma das estacas começou a dar flores. Supostamente devia estar a canalizar a energia para a produção de raízes... espero que isto não seja um mau sinal:

sábado, 19 de janeiro de 2008

Estacas murchas

Dois dias depois de ter colocado as estacas de Salvia microphylla na terra, fui encontrá-las todas murchas. No entanto e para minha alegria, no dia 16/01/2008, encontrei uma com melhor aspecto. No dia 19/01/2008 outra das estacas também deu sinais de vida. Menos mal, pode ser que aguentem.

Espécie por identificar


Exemplar: Bolbo posto num vaso em 19/01/2008.

Vinca minor L.

Nome comum: Vinca, Pervinca, Violeta-das-Feiticeiras, Erva-da-inveja, Congorsa, Congossa, Chachaméu, Boas-noites


Exemplares: Uma planta com raíz e uma estaca, postas num vaso em 19/01/2008.

Indicações de cultivo: Gosta de viver em lugares frescos e à sombra. Manter a terra húmida. As espécies de Vinca podem tornar-se invasivas, cobrindo grandes extensões de solo na floresta. Quando cultivada em vasos é necessário fazer a poda do ápice dos ramos, para que estes não se tornem demasiado compridos e para que a planta forme um arbusto compacto.

Uso medicinal: Antigamente era usada no tratamento da diabetes e como forma de estancar as hemorragias. Actualmente usa-se para baixar a tensão arterial e no combate a certos tipos de cancro.

Outros usos: Como alguns dos seus nomes comuns indicam, esta erva faz parte do herbário mágico em várias tradições populares europeias. Era usada tanto em feitiços de amor, como para afastar invejas e outros males. A sua cor violeta é associada ao chakra frontal, aos aspectos da Lua Negra (Yin), sendo uma planta tida como eficaz na potenciação de qualquer trabalho de projecção energética.

Agapanthus africanus (L.) Hoffm.

Nome comum: Agapanto.

Começaram a brotar há poucos dias. Foto tirada em 19/01/2008:


Exemplares: Sementes postas na terra em Novembro ou Dezembro de 2007 - infelizmente não apontei a data.

Indicações de cultivo: Deve ser cultivada a pleno sol ou a meia sombra, com regas regulares. É tolerante às baixas temperaturas de inverno, As flores duram bastante tempo e possuem hastes longas, sendo excelentes para usar como flores-de-corte. Multiplica-se pela divisão dos pés que se formam na base da planta.

Sinónimos botânicos: Crinum africanum L., Agapanthus umbellatus L'Hér.

A Soleirolia ainda está doente...

Aparentemente a poda e o veneno tinham conseguido eliminar a praga mas no dia 17/01/2008 voltei a encontrar um daqueles bichos. Tive de voltar a pôr insecticida. Mas que pena... a planta já estava tão bonita e com tantos rebentos novos. Hoje, dia 19/01/2008, fui buscá-la à quarentena e vi que muitos dos rebentos ficaram queimados. Voltámos à estaca zero e torno a esperar que ela tenha forças para sobreviver.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Mais uma espécie por identificar


Exemplares (2): Estacas colhidas e postas na terra em 17/01/2008. Suponho que são do género Mesembryanthemum mas não tenho a certeza nem posso dar palpites em relação à espécie.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Já espreitam

Os dentes de alho demoraram exactamente 7 dias a sair da terra. Cá estão eles, em 14/01/2008:

Os Conchelos já estão maiores

Em 14/01/2008 a plantinha já cresceu bastante:

Melissa officinalis L.

Nome comum: Erva-cidreira 

Em 14/01/2008 notei qualquer coisa parecida com pulgões nas folhas e nos troncos. Também notei que as raízes da planta já estavam a sair pelos buracos do vaso. Mudei a planta para um vaso maior e pulverizei com água, detergente e álcool misturados.

Foto tirada à chegada, em 18/11/2007:


Exemplar: Nascido espontaneamente num quintal e transplantado para um vaso.

Indicações de cultivo: dá-se bem em qualquer tipo de solo, menos nos encharcados. Pode tornar-se invasiva em solos leves e férteis. O ideal é um solo com boa drenagem e muito sol. Dá-se bem em vaso, com um substrato à base de terra.

Uso culinário: muito bom em saladas, sopas e doces. Não pode ir ao lume.

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

Sinónimos botânicos: Melissa bicornis Klok.

Aloe arborescens com muita companhia

Os espinafres continuam a crescer em volta do Aloe arborescens. Eventualmente terei de transplantá-los. Foto de 14/01/2008:

Alyssum maritimum (L.) Lam.

Nomes comuns: Alisso, Alisso doce, Tomelos, Flor-de-mel, Açafates-de-prata.

Foto tirada à chegada:


Exemplar: Planta colhida no campo, com um pouco de raíz, e posta num vaso em 14/01/2008.

Indicações de cultivo: É uma planta perene mas acaba por se tornar feia com o tempo e, por esse motivo, é habitualmente cultivada como anual. Prefere a luz solar directa mas tolera a meia-sombra. Quando o solo está seco, deve ser regado mas nunca em excesso, pois provoca podridão. É tolerante ao frio e às geadas. Propaga-se por sementes no interior ou em local ao ar livre desde que protegido, depois de terminada a estacão fria. Quando germinar e logo que tenha atingido uma altura que permita agarrar o rebento, replantar em local definitivo, com distâncias de 15 cms entre si. A floração dura uns 45 dias.

Uso culinário: As folhas jovens, as flores e os caules finos são, por vezes, usados para da um sabor especial a saladas ou outros pratos.

Uso medicinal: Tem acção antiscorbutica, adstringente e diurética.

Sinónimos botânicos: Lobularia maritima (L.) Desv., Clypeola maritima L., Alyssum odoratum Hort., Koniga maritima (L.) R. Br..

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Está safo...

Finalmente, em 09/01/2008, o pior já passou:

Galium aparine L.

Nomes comuns: Amor-de-hortelão, Erva-peganhosa, Pegamaço, Pegamassa, Rapa-saias, Raspa-lingua


Exemplar: colhido com um pouco de raíz em 09/01/2008.

Indicações de cultivo: É uma planta anual, rastejante, que escala outras plantas. Tem verticilos de 6 a 9 folhas elípticas, cobertas de pêlos em forma de gancho e minúsculas flores tubulosas de 4 pétalas brancas ou brancas-esverdeadas. Os frutos são pequenas cápsulas esféricas eriçadas que crescem duas a duas. Dá-se em terrenos baldios, bosques, entulhos, sebes e cascalhos. A floração é de Março a Junho.

Uso culinário: É usado na culinária chinesa em dietas de emagrecimento. As sementes assadas são usadas como um substituto do café.

Uso medicinal: As partes usadas são a planta inteira e as sementes. É uma erva amarga, refrescante, salgada, tónica para o sistema linfático e com efeitos adstringentes, diuréticos e moderadamente laxantes. Há registos de também baixar a tensão arterial. É usado internamente para febre glandular, amigdalite, encefalomielite, hepatite, tumores e cistos benignos do peito, cistite, eczema, e psoríase. Externamente para glândulas linfáticas inchadas, úlceras, inflamações de pele, danos secundários, e psoríase. É frequentemente combinado com Althaea officinalis para cistite, com Echinacea purpurea ou Hydrastis canadensis para infecções da garganta e com Trifolium pratense, Urtica dioica e Scrophularia nodosa para psoríase.


Observações: Infelizmente não consegui que a planta sobrevivesse. A esta data, dia 14/01/2008, está completamente murcha. Eventualmente irei tentar uma sementeira.

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

Cotyledon orbiculata var. oblonga (Haw.) DC cv. 'Macrantha'

Foto no dia da chegada:


Exemplar: colhido com um pouco de raíz e plantada em 08/01/2008.

Indicações de cultivo: Prefere sol directo mas tolera a meia-sombra. Caso não receba sol suficiente, as folhas perdem o seu característico rebordo vermelho.

Uso medicinal: Ver ficha técnica

Sinónimos botânicos: Cotyledon virescens Schönland & Baker f., Cotyledon macrantha L. de Smet.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Allium sativum L.

Nome comum: Alho

Foi daqui que eles saíram:


Exemplares (5): Dentes de alho apanhados com o nariz de fora e postos na terra em 07/01/2008.

Indicações de cultivo: Plantar os dentes de alho no Outono/Inverno, a cerca de 5 cm de profundidade e com 15/20 cm de espaço entre eles. A colheita faz-se no Verão. Regar bem mas sem encharcar.

Uso culinário: Pode ser usado cru, refogado, picado, esmagado, em rodelas, etc. conforme os gostos e as gastronomias. Em geral, os povos mediterrânicos são os mais apreciadores, empregando-o em conjunto com o tomate e a cebola como base para os cozinhados.

Contra-indicações: Em grandes quantidades o alho pode originar anemias, inflamações do estômago e úlceras, podendo suprimir também a função testicular. O seu uso deve ser evitado (ou pelo menos minimizado) nos casos de úlcera gástrica, dispepsia, cistite, problemas de visão e epiderme (erupções cutâneas e eczema). Não deve ser utilizado durante a gravidez.

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

Sechium edule

Nomes comuns: Chuchu, Pepinela, Pimpinela

Na origem:


Exemplares (3): Brotaram na despensa, no início de Janeiro, e foram postos na terra passadas umas duas semanas, depois de já terem rebentos com 10 cm. Um ficou na cozinha, perto da janela, e os outros dois foram para a varanda.

Indicações de cultivo: O chuchu é uma planta trepadeira que pode produzir por vários anos. Possui ramos longos que crescem até aos 15m. de comprimento e produzem gavinhas para a sua sustentação. Das ramos saem folhas numerosas com forma de coração. As flores são amareladas e separadas em femininas e masculinas, distintas na mesma planta. A fecundação da flor é totalmente dependente da polinização das abelhas. O fruto é suculento com forma alongada, cor branco-creme, verde-claro ou verde-escuro, liso ou enrugado, com ou sem espinhos. São colocadas 2 sementes por cova - em pé ou deitados - a 5/8 cm de profundidade. Os rebentos devem ficar acima do nível do solo. Temperatura entre 13ºC e 27ºC - temperaturas mais elevadas provocam queda das flores e frutos. Temperaturas baixas, por outro lado, prejudicam a produção. A planta é muito sensível a geadas e ventos fortes que podem quebrar ramos e rebentos ou fazer cair frutos pequenos. Exige boa luminosidade para produzir. Em altitudes de 1.000m. o chuchuzeiro produz o ano inteiro.

Uso culinário: Os rebentos, ricos em vitaminas A, B e C e cálcio, fósforo e ferro, devem ser usados refogados ou em pratos de legumes. Os chuchus são bons em suflés, pudins salgados ou simplesmente cozidos e temperados a gosto. São um alimento típico na Ilha da Madeira onde faz parte da gastronomia local, sendo normalmente cozida com feijão com casca, batatas e massarocas de milho para acompanhar pratos de peixe, normalmente caldeiradas.

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

domingo, 6 de janeiro de 2008

A salsa está a ficar mais farfalhuda

Foto de 06/01/2008:

Myrtus communis L.

Nome comum: Murta


Exemplares: Estacas colhidas e postas na terra em 04/01/2008.

Uso culinário: A murta é excelente com carnes assadas e grelhadas, conferindo um sabor delicioso quando adicionada às brasas de um churrasco. Também fica bem com assados de legumes e marinadas. Tanto as folhas como as flores e também as bagas podem ser usadas para temperar.

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Santolina chamaecyparissus L.

Nomes comuns: Abrótano-fêmea, Guarda-roupa, Pequeno-limonete, Roquete-dos-jardins, Santolina.

Foto tirada à chegada:


Exemplar: Uma estaca, colhida e posta na terra em 04/01/2008.

Indicações de cultivo: Planta de exterior. Gosta de luz solar directa e de solo com boa drenagem. Tolera bem solos pobres mas não suporta excesso de humidade em volta das raízes. A melhor altura para cortar estacas é no Verão.

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

Sinónimos botânicos: Santolina incana Lam.

Flor de Tradescantia pallida

No dia 04/01/2008, quando cheguei a casa, tinha esta coisa linda à minha espera. Então não é que a estacazita deu flor ao segundo dia de estadia no meu Jardim??

Estacas de Rosmarinus officinalis

Hoje colhi e plantei mais 3 estacas, a ver se consigo obter um arbusto mais "composto". Cá estão elas na companhia de uma estaca de Santolina, apanhada na mesma ocasião. Foto de 04/01/2008:

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Salvia microphylla

Nome comum: Rapazinhos, Salva-groselha

Foto de 03/01/2008, depois de colocar as estacas na terra:


Exemplares (3): Estacas colhidas e postas na terra em 03/01/2008.

Indicações de cultivo: Gosta de Sol directo e de um solo rico e bem drenado. A rega deve ser moderada a escassa. A propagação faz-se por sementes e estacas. Na Primavera e no Outono dá pequenas flores de cor magenta. Também floresce no Verão mas em menor quantidade. Resiste bem à seca.

Uso culinário: A Salvia microphylla tem um aroma muito diferente da S. officinalis, é frutado e vai bem em saladas doces e salgadas. Usar com parcimónia. Não suporta a cozedura.

Mudei o Chá-de-príncipe

No dia 03/01/2008, tirei-os de onde estavam porque as pontas pareciam estar a ficar queimadas. Aproveitei e mudei-os para um vaso mais fundo e constatei que já têm uma bela raíz! Ei-los na companhia das estacas de Salvia microphylla, colocadas no mesmo dia:

Polygonum capitatum Buch.-Ham. ex D. Don

Nome comum: Tapete-ingês

Pensei que a plantinha fosse pegar facilmente por causa do seu aspecto resistente mas, para meu espanto, hoje estava completamente murcha. Espero que nos próximos dias dê sinais de recuperação. Foto de 03/01/2008:


Exemplar: Colhido em 02/01/2008 com um pouco de raiz e posto num vaso.

Indicações de cultivo: É uma planta perene. Deve ser cultivada sob sol pleno ou meia-sombra, em solo fértil, bem drenável, preparado com matéria orgânica e com regas periódicas. Usar 4 pés por metro quadrado para a formação de um denso tapete. Tolerante a curtos períodos de seca. Exige pouca manutenção, apenas algumas podas para controlar o crescimento e adubações anuais. Aprecia o frio subtropical ou mediterrâneo, desenvolvendo-se melhor nestas regiões. Multiplica-se por divisão da ramagem enraizada e espontaneamente por sementes. Cuidado ao plantá-la directamente no chão pois pode tornar-se invasiva.

Sinónimos botânicos: Polygonum alatum (Buch.-Ham. ex D. Don) Spreng., Persicaria capitata (Buch.-Ham. ex D. Don) H. Gross., Cephalophilon capitata

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Fim de estação para os Malagueteiros

Em 02/01/2008, depois da poda:

Estacas de Crisântemos

Tentativas de estacas com as sobras das podas. Foto de 02/01/2008 :


Observações: Em Abril de 2008 só uma destas estacas sobrevive.

Tradescantia pallida cv. Purpurea

Nome comum: Coração-roxo

Aqui estão duas das estacas quando as trouxe para casa no dia 02/01/2008:


Exemplares (2): Estacas postas em água para ganharem raízes.

Indicações de cultivo: É uma planta perene cuja coloração original depende da quantidade de sol directo que apanhar - quanto mais sol, mais roxa se torna. Também se adapta à meia-sombra mas as folhas tornar-se-ão verdes. Apesar de tolerar períodos de seca, prefere ter o solo sempre húmido. Multiplica-se facilmente por estaquia. Podar depois da floração e para manter a forma, encorajando a emissão de novos rebentos.

Aeonium haworthii (Salm-Dyck) Webb & Berthel.

Nome comum: Eónio

À chegada:


Exemplares (3): Estacas colhidas e plantadas em 02/01/2008.

Indicações de cultivo: A planta é oiginária das ilhas Canárias. Gosta mais da luz solar directa mas tolera a meia-sombra. Necessita de um solo bem drenado.

Espécie por identificar - Será Lampranthus, mas qual?

No dia da chegada:


Exemplar: Estaca colhida e posta na terra em 02/01/2008.