segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Sechium edule

Nomes comuns: Chuchu, Pepinela, Pimpinela

Na origem:


Exemplares (3): Brotaram na despensa, no início de Janeiro, e foram postos na terra passadas umas duas semanas, depois de já terem rebentos com 10 cm. Um ficou na cozinha, perto da janela, e os outros dois foram para a varanda.

Indicações de cultivo: O chuchu é uma planta trepadeira que pode produzir por vários anos. Possui ramos longos que crescem até aos 15m. de comprimento e produzem gavinhas para a sua sustentação. Das ramos saem folhas numerosas com forma de coração. As flores são amareladas e separadas em femininas e masculinas, distintas na mesma planta. A fecundação da flor é totalmente dependente da polinização das abelhas. O fruto é suculento com forma alongada, cor branco-creme, verde-claro ou verde-escuro, liso ou enrugado, com ou sem espinhos. São colocadas 2 sementes por cova - em pé ou deitados - a 5/8 cm de profundidade. Os rebentos devem ficar acima do nível do solo. Temperatura entre 13ºC e 27ºC - temperaturas mais elevadas provocam queda das flores e frutos. Temperaturas baixas, por outro lado, prejudicam a produção. A planta é muito sensível a geadas e ventos fortes que podem quebrar ramos e rebentos ou fazer cair frutos pequenos. Exige boa luminosidade para produzir. Em altitudes de 1.000m. o chuchuzeiro produz o ano inteiro.

Uso culinário: Os rebentos, ricos em vitaminas A, B e C e cálcio, fósforo e ferro, devem ser usados refogados ou em pratos de legumes. Os chuchus são bons em suflés, pudins salgados ou simplesmente cozidos e temperados a gosto. São um alimento típico na Ilha da Madeira onde faz parte da gastronomia local, sendo normalmente cozida com feijão com casca, batatas e massarocas de milho para acompanhar pratos de peixe, normalmente caldeiradas.

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

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