quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Espadas-de-são-jorge

Quase não dou por elas, de tão pacatas e pouco exigentes que são... Vivem na sala e, sem darem nas vistas, vão crescendo e produzindo "espadas" novas. Foto de 31/12/2008:


As folhas danificadas são as mais velhas, ainda demonstrando as mazelas dos maus tratos de antigamente. As "espadas" novas têm-se tornado consideravelmente maiores do que as velhas.

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Aglaonema 'Silver Queen'

Nomes comuns: Aglaonema, Café-de-salão, Falso-café-de-salão

Foto de 11/12/2008:


Exemplares: Dois pés com raiz recolhidos do lixo. Quando os encontrei estavam sem vaso e com as raízes expostas ao sol. Envasei-os há bem mais de um mês mas não pude trazê-los logo para o Jardim, pelo que estiveram na rua, ao frio, durante todo este tempo. Chegaram em 05/12/2008 e espera-se que agora, mais protegidos, mostrem sinais de melhoras.

Indicações de cultivo: É uma planta originária das Filipinas e sudeste da Ásia. O género conta com cerca de 50 espécies, todas elas passíveis de serem cultivadas em ambientes internos. Necessita de boa ventilação e não suporta ambientes secos ou ar condicionado. É relativamente resistente e requer pouca manutenção, sendo fácil de cuidar por pessoas com poucos conhecimentos ou falta de tempo. Prefere a sombra com bastante luz difusa, em substrato rico em matéria orgânica, com boa drenagem, regas regulares e bastantes para manter a terra ligeiramente húmida. No inverno convém reduzir um pouco as regas. Adapta-se a ambientes internos ou externos, desde que estes sejam aquecidos, pois não tolera frio nem geada. O ambiente ideal deverá ser quente e húmido. Multiplica-se por sementes, estaquia ou divisão.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Gerbera jamesonii Bolus ex Hook

Nome comum: Gerbera, Gerbera-do-transvaal, Margarida-do-transvaal

Foto de 21/12/2008:


Exemplares: Três vasos salvos do lixo e chegados ao Jardim em 15/12/2008.

Indicações de cultivo: O género inclui cerca de 30 espécies de plantas herbáceas perenes da família das Compostas, dotadas de folhas basais, flores reunidas em capítulos solitários e multifloros, com cerca de 10 cm de diâmetro e intensamente coloridos. O fruto é um aquénio acicular. As plantas deste género ocorrem naturalmente América do Sul, África, Madagáscar e Ásia tropical. Esta espécie em particular é de origem sul-africana. A planta necessita de sol directo e de um substrato com boa drenagem. As regas devem ser regulares mas permitindo que a terra seque ligeiramente entre cada uma. No Inverno as regas deverão ser ainda mais moderadas, pois é uma planta sensível à podridão e aos fungos. Aprecia uma adubação mensal, durante a época de crescimento e floração. As flores que forem murchando, deverão ser cortadas para manter o bom aspecto da planta e impedir que ela desperdice energia na produção de sementes. A época de floração vai de meados de Abril a Outubro. A propagação faz-se, preferencialmente, por divisão. No caso dos exemplares férteis (sem qualquer hibridação) poderá ser propagada por sementes. Sendo viáveis, as sementes germinam num prazo de de duas ou três semanas.

Utilizações: É uma planta cultivada em grandes quantidades pelo seu valor comercial. De facto, é uma das mais populares flores de corte, sendo apenas ultrapassada pelas rosas, pelos cravos, pelos crisântemos e pelas túlipas. A planta viva também é usada em jardinagem de interior ou exterior, nomeadamente em regiões de clima temperado. Os cultivares mais frequentes são os resultantes da hibridização entre a G. jamesonii e a G. viridifolia. O híbrido é conhecido por G. hybrida e dele existem alguns milhares de cultivares com grande variedade nas características florais, diferentes tamanhos, formas e cores que vão do branco ao amarelo, laranja, vermelho, rosa e púrpura. Existem cultivares que produzem flores com o centro negro e com pétalas variegadas. A espécies deste género são também utilizadas como organismo experimental em estudos de floração e de desenvolvimento meristemático da flor. As gerberas contém derivados naturais da cumarina com interesse fitoquímico e de controlo biológico. Esta informação foi retirada da internet e ainda não tive ocasião de investigar mais profundamente este tipo de aplicação.

Mais uma Maranta

Em 05/12/2008 chegou mais uma M. leuconeura var. erythroneura, trazida do lixo ainda com vaso mas quase sem terra. Aqui está ela depois de ter sido devidamente instalada. Fotos de 21/12/2008:


Quanto à planta mais velha, só recentemente deu a floração por concluída - para quem nunca tinha visto uma Maranta com flores, este ano enchi a vista! De resto, tem crescido muito bem:

Mudei de vaso o Plectranthus grande

A planta é incrivelmente vigorosa e, em pouvo tempo, cresceu o bastante para tombar o vaso. Em 09/12/2008 resolvi colocá-la num vaso maior. Foto de 21/12/2008:


Ainda não cheguei a uma conclusão sobre a identificação da espécie. Os candidatos mais prováveis são o Plectranthus barbatus Andr. e o Plectranthus amboinicus L.. Em todo o caso, parece que ainda vamos ter de esperar para saber ao certo.

Sedum burrito com alguma companhia

Atrevo-me a dizer que as Caudas-de-burro já estão pegadas mas... ainda sem certezas. A folha comprida foi apanhada na rua e desconheço totalmente de que espécie se trata. Não sei se irá pegar mas, enquanto estiver verde, insisto. Foto de 21/12/2008:

Ainda sem nome...

... mas já um pouquinho maior. Foto de 21/12/2008:

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Mudando de cor...

Já tinha notado o aparecimento de alguns ramos com folhas maiores e totalmente verdes, quando a Jardineira me disse que os variegados, por vezes, se "lembram" de deixar de o ser. Suponho que é isso que está a acontecer com o meu Ficus pumila 'Sunny' que, aos poucos, está cada vez maior e mais verde... Foto de 11/12/2008:

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Tarolo

Este post vem a propósito do tarolo da Hazel. Mais uma vez, achei graça como duas pessoas que não se conhecem conseguem ter tanta coisa em comum, até estes pormenores espatafúrdios...

Voltando ao cepo, este (para variar) não foi encontrado no lixo. Foi comprado como lenha, a peso, pela módica quantia de 1,60€, quando eu era aprendiz de ourives. O objectivo era ele servir de apoio para os repuxados, trabalhos de cinzel e forja (martelada forte, com a benção de Hefesto!). Acontece que, a dada altura, tive de fazer uma pausa na joalharia e o cepo deixou de servir para o propósito original, no entanto, não deixou de ter préstimo - até porque eu seria incapaz de deitar fora um pedaço de árvore com tanta personalidade. Recordo-me de o escolher, lá do meio de tantos outros, só porque me encantei com as suas linhas fluidas - lembraram-me certas peças de design moderno, sendo, ao mesmo tempo, da pré-história...  

Digamos que ele me "chamou"... Apresento-vos o meu cepo:


Hoje em dia é parte integrante do Jardim e encontra-se, como se vê, a dar apoio à Calathea amabilis. Com o tempo, deixou de ser uma mesa de trabalho e passou a ser uma espécie de altar. De uma forma ou de outra, acabou por voltar à "floresta" :)...

Clorófitos

A planta maior está a florir pela primeira vez. Foto de 11/12/2008:


É de notar que cresceram imenso! Aqui os três vasos:

sábado, 13 de dezembro de 2008

Feto por identificar

Mais um Anónimo, chegado ao Jardim em 03/12/2008. Este, por acaso, não foi salvo do lixo mas para lá caminhava. Antes que fosse tarde demais resolvi trazê-lo. Aceito palpites para a identificação... Foto de 11/12/2008:

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Algo surge no vaso das Sardinheiras...

... e não são Sardinheiras! Diria que são bolbosas mas o resto é uma surpresa bem guardada. Quando trouxe o vaso do lixo não eram visíveis, rebentaram há poucos dias. Foto de 11/12/2008:


Suspense... o que sairá dali?

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Dracaena sanderiana Sander ex Mast.

Nomes comuns: Dracaena, Dracena, Dracena-fita, Bambu-da-sorte

Foto de 02/12/2008:


Exemplar: Planta salva do lixo e trazida para o Jardim em 02/12/2008. As folhas superiores estão descoloradas, penso que deve ter estado exposta a sol directo ou a holofotes muito fortes.

Indicações de cultivo: É uma planta originária das florestas tropicais da África ocidental e que pode formar um pequeno arbusto até metro e meio de altura. Gosta de temperaturas amenas (acima dos 15ºC), meia-sombra e bastante humidade. O sol directo pode queimar as folhas, tornando-as amarelas ou descoloradas. É sensível a água com demasiado cloro, flúor ou sódio. Ao usar água da torneira, convém deixá-la ao ar por uma noite antes de a usar na rega. A planta pode sobreviver muito tempo dentro de uma jarra com água, no entanto, esta não é a sua condição ideal. Em condições apropriadas poderá florir no Outono, Inverno ou início da Primavera. Propaga-se por estacas colocadas em água.

Uso ornamental: Desta espécie criam-se os "Bambus-da-sorte", simples, retorcidos ou espiralados, muito utilizados em jarras altas e arranjos florais. As formas elaboradas do tronco podem ser obtidas tendo em consideração o lado de onde vem a luz e rodando pacientemente a planta ao longo do tempo, para que ela, buscando a claridade, cresça na direcção pretendida. Evidentemente, este método requer bastante paciência. Como se trata de uma planta relativamente resistente e sem necessidade de muita manutenção, tornou-se popular como planta para ambientes hostis, ou seja, espaços onde ninguém lhes prestará cuidados, com ar condicionado, falta de luz, pouca ventilação, etc. Note-se que a planta, apesar de resistir e sobreviver muito tempo nestes ambientes, estes causam-lhe sofrimento dificilmente crescerá, acabando sempre por definhar lentamente e morrer.

Cuidados: Manter fora do alcance dos animais domésticos pois pode ser tóxica para eles.

Outros usos: Como foi dito, este é o famoso "Bambu-da-sorte" ou "Lucky bamboo" que, na verdade, não tem qualquer relação com os verdadeiros bambus. São utilizados no Feng Shui como símbolo de prosperidade através da união dos Elementos Água e Madeira. Quando são uma oferta, habitualmente recebem um laço vermelho, simbolizando o Elemento Fogo. Na cultura chinesa, estas plantas são muitas vezes dadas para desejar saúde, longevidade, paz e prosperidade ou para celebrar tudo o que é novo (casa nova, negócio novo, inaugurações, etc.), bem como para energizar ambientes e dissipar fluxos negativos.

Segundo a tradição, a quantidade de "Bambus" colocados dentro de uma jarra tem influência no significado que transmitem, a saber:

2 pés - Sorte
3 ou 6 pés - Felicidade
5 ou 7 pés - Saúde
8 pés - Prosperidade
9 pés - Fortuna
21 pés - Benção divina

A forma mais divulgada é a de 3 pés, sendo que a "Felicidade" engloba todas as outras bençãos. 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Mais Violetas

Continuando o registo da palete de refugiadas, conto com mais três pés de violetas africanas. Uma delas deve dar flores roxas mas para as restantes não tenho palpites. Uma delas (a do centro) é bem capaz de morrer pois está muito apodrecida junto à base das folhas, no entanto e como é regra deste Jardim, enquanto não morrer não lhe vou fazer o funeral. De resto, todas elas perderam muitas folhas e as que sobraram estão danificadas (parecem marcas de granizo). Foto de 02/12/2008: 

Pobrezinhas...

Vejam só em que estado chegaram estas Dieffenbachia... são as plantinhas que vinham mais maltratadas, extremamente secas e murchas. Não sei se vão conseguir sobreviver. Foto de 02/12/2008:


Recordo que a primeira Dieffenbachia que me apareceu não vinha tão mal mas, mesmo assim, acabou por morrer. Vamos a ver se estas têm mais sorte.

Uma Portulaca...

... cuja espécie ainda não descobri. É mais uma das rejeitadas da fornada mais recente. Pelo que encontrei na net poderá ser uma P. umbraticola ou P. scandens. Em todo o caso, parece não ir morrer já. Foto de 02/12/2008:


Aqui depois da limpeza e corte de cabelo:


As Portulaca costumam ser plantas anuais - esta, em princípio, também será - mas como ainda tem uns botõezitos de flor e bastante vigor nos caules, tenho esperança que chegue a dar sementes.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Um Asplenium nidus bastante partido...

Cá está um dos refugiados, chegado ao Jardim em 02/12/2008 com a maior parte das folhas partidas pelo meio ou pela base. Foto tirada à chegada:


Aqui depois da limpeza e corte de cabelo:


Em princípio irá recuperar mas vai ficar com este ar depenado durante bastante tempo...

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

São às paletes!!!

E não é em sentido figurado...

Eis mais oito desgraçadas que foram declaradas "imprestáveis para venda ao público" e condenadas ao lixo:


A saber:

3 Saintpaulia ionantha
2 Dieffenbachia maculata
1 Asplenium nidus
1 Portulaca (P. umbraticola? P. scandens?)
1 Dracaena sanderiana

Já não sei onde colocar mais plantas...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Fórum

Caros Todos,

Este post foi editado porque houve uma mudança no rumo dos acontecimentos...

Pela terceira é de vez. Novo fórum de plantas: 


Vamos lá então outra vez, toda a gente que gosta de plantinhas está convocada a aparecer :)!!

Avenca mais frondosa

Desde que mora permanentemente dentro desta taça com água, a Avenca tem crescido bastante. Foto de 01/12/2008: