quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Lycopersicom esculentum Mill.

Nome comum: Tomateiro, Tomate.

Foto de 21/02/2008:


Exemplares (vários): Sementeira feita em 02/02/2008, em copinhos de plástico. Saíram as primeiras em 13/02/2008.

Uso culinário: Os tomates servem em molhos, refogados, sopas, estufados, guisados, caldeiradas e saladas. Também podem ser recheados ou usados para o nosso famoso arroz de tomate. Na gastronomia mediterrânica aparece aliado ao azeite, aos orégãos e ao manjericão como, por exemplo, nos pratos de massa e pizzas italianas.

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

Allium cepa L.

Nome comum: Cebola

Foto de 21/02/2008:


Exemplar: Uma cebola que começou a brotar antes de chegar ao tacho. Plantada em 20/02/2008.

Uso culinário: É essencial em quase todas as gastronomias. Serve em molhos, refogados, sopas, estufados, guisados, saladas, marinadas ou ainda como prato principal, recheadas, glaceadas, assadas, etc. Pessoalmente, quero cultivá-las pela sua rama que fica maravilhosa com batatas cozidas, sandes, saladas e queijos.

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

Os Jacintos já estão a aparecer

Em 21/02/2008 apareceram dois... dos outros nem sinal:

Os primeiros botões de Arruda

A minha arruda grande está em flor! Talvez seja sinal de que ultrapassou de vez o problema da conchonilha. Os primeiros botões em 21/02/2008:

Mentha pulegium cheia de força

É uma das plantinhas mais viçosas deste Jardim! Depois de a ter mudado para um vaso maior em 13/01/2008 ela já teve tempo para esticar as raízes e crescer outro tanto. Foto de 21/02/2008:

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Tradescantia fluminensis no novo vaso

Em 20/02/2008 já desenvolveram bastantes raízes e resolvi colocá-las num vaso:

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Capsicum annuum

Em 18/02/2008 as plantinhas que vieram da varanda já têm uma bela cabeleira:

Nepeta cataria L.

Nomes comuns: Gatária, Catária, Erva-dos-gatos, Erva-gateira, Nêveda-dos-gatos

Recebi a oferta de algumas sementes e coloquei metade delas na terra em 26/01/2008. No dia 03/02/2008 rebentou a primeira semente e no dia 07/02/2008 já havia 4 sementes germinadas. Infelizmente, a meio de Março, as plantinhas começaram a definhar e, de um momento para o outro, ficaram como que queimadas - nem cheguei a perceber porquê.

A primeira sementeira estava assim, no dia 18/02/2008:


Exemplares: Sementeira feita em 26/01/2008 e colocada na cozinha.

Uso culinário: A gatária já foi mais utilizada do que é hoje em dia mas, com o experimentalismo da cozinha moderna, está agora a voltar às nossas mesas. Vai muito bem com saladas, sopas, pratos de ovos e de legumes. Também vai bem com carnes gordas como o pato ou o porco. Faz uma infusão muito saborosa. 

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

Outros usos: É uma erva tida como sagrada por algumas tradições. Encontrei referências ao seu uso mastigado por guerreiros com o objectivo de promover a valentia durante a batalha. 

Sinónimo botânico: Cataria vulgaris Moench.

As primeiras flores de Crocus

No dia 18/02/2008 espreita o primeiro botão de flor:

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Agapantos

Lentos mas seguros, eles vão ganhando tamanho. Têm estado sempre na cozinha, perto da janela. Foto de 11/02/2008:

Os pés de Tradescantia pallida já moram num vaso

Em 11/02/2008 já todas as estacas têm raízes e decidi colocá-las na terra. Por terem estado à sombra, as folhas estão a ficar verdes. Espero que no processo de envasamento não tenha danificado as raízes:

Aeonium arboreum (L.) Webb & Berthel.

Foto tirada à chegada:


Exemplares (2): Estacas colhidas em 10/02/2008 e postas na terra no dia seguinte.

Ruscus aculeatus

Nome comum: Gilbarbeira, Gilbardeira, Erva-dos-vasculhos, Azevinho-menor.


Exemplares (3): Estacas trazidas da serra de Sintra em 10/02/2008. Duas foram postas na terra e uma foi posta na água.

Observações: Nenhuma das estacas ganhou raízes e desisti delas em 24/04/2008.

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

Espécie por identificar


Exemplar: Um raminho trazido de Sintra e posto em água no dia 10/02/2008.

Observações: Esta planta trepa pelas árvores, tanto que o ramo está espiralado porque crescia em torno de um ramo de loureiro.

Dia 18/02/2008 apareceu a primeira raíz.

Espécie por identificar


Exemplar: Um raminho trazido de Sintra e posto em água no dia 10/02/2008.

Observações: Esta planta formava um matagal imenso, trepando sobre um muro e pelas árvores acima.

Em 25/03/2008 o ramo já tinha suficientes raízes e resolvi colocá-lo num vaso. Infelizmente não havia máquina fotográfica para registar o momento.

Bolbosa selvagem - Espécie por identificar


Exemplar: Bolbo encontrado arrancado, na serra de Sintra em 10/02/2008.

Observações: A planta tinha folhas grandes mas estavam muito danificadas, por isso cortei-as. O bolbo tinha um pequeno tufo de raízes já bastante secas e alguns bolbinhos agarrados ao bolbo principal.

19/04/2008: Há cerca de uma semana retirei o bolbo do vaso onde estava e coloquei-o no vaso da salsa. Até agora nunca deu sinal de vida mas verifiquei que se encontra em boas condições e com inúmeros bolbinhos em volta.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Uma plantinha da serra - Espécie por identificar

Foto tirada à chegada:


Exemplar: Planta com raíz, colhida de uma pedra, na serra de Sintra em 10/02/2008.

Observações: Esta planta cresce como um Aeonium, formando uma roseta na ponta do caule. Necessita de um mínimo de substrato, sendo capaz de viver sobre pedras e muros. As folhas são cobertas de pequenos pêlos aveludados. Na floresta vi algumas destas plantas num estado de crescimento mais avançado, com as rosetas atingir diâmetros de 15 a 20 cm.

Crassula multicava Lem.

Foto tirada à chegada:


Exemplares (3): Um ramo colhido e cortado em três segmentos. Postos na terra em 10/02/2008.

Observações: Esta planta cresce como um Aeonium, formando uma roseta na ponta do caule.

Espécie por identificar - Schlumbergera sp.

Em 10/02/2008 consegui mais um ramo que dividi em três. Espero que seja uma variedade diferente:

Tradescantia fluminensis

Foto tirada à chegada:


Exemplares (2): Dois raminhos trazidos da serra de Sintra e postos em água no dia 10/02/2008.

Indicações de cultivo: Esta planta é bastante invasiva e cobre todo o chão da floresta, a par com a Vinca. Por essa razão convém mantê-la dentro de um vaso e podar generosamente todos os anos. Sei por experiência que ela tanto vive bem na terra como na água - cheguei a ter várias dentro de um aquário. Tolera bem a sombra. As flores são brancas e aparecem pela Primavera.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Os Crocus já espreitam

No dia 07/02/2008 já estão quase todos cá fora:

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Narcissus sp. "Juanita"

Nome comum: Narciso, Narciso-trombeta

No dia da chegada:


Exemplares (5): Bolbos comprados no supermercado em 03/02/2008. Ainda não sei onde os vou plantar.

Indicações de cultivo: É uma planta vigorosa, rústica, de folhas lineares, que floresce normalmente no período do Inverno e da Primavera. O cultivo de narcisos não requer cuidados muito especiais. O bolbo pode ser plantado em qualquer época do ano ou, de preferência, quando ele começa a emitir rebentos. Aceita bem qualquer tipo de solo excepto o excessivamente encharcado, pois há o risco de apodrecimento. Prefere a claridade intensa e indirecta, no entanto, aceita bem tanto a penumbra como o sol directo. Recomenda-se regar com moderação mas mantendo o solo levemente húmido. Os bolbos que se encontram habitualmente à venda devem ser plantados a pouca profundidade e cobertos normalmente, com até 3 cm de terra. É recomendável, também, manter um espaçamento de 10 cm entre eles, já que algumas variedades tendem a formar pequenas touceiras. Cerca de 30 dias depois do florescimento, inicia-se o processo de dormência que dura até o início do próximo ano. É nessa época que os bolbos devem ser manipulados e nunca durante o crescimento ou floração. Os bolbos poderão ser retirados do solo, armazenados em local fresco e seco enquanto se aguarda que eles mesmos comecem de novo a rebentar. Em alternativa, os bolbos também podem ser deixados na terra.

Hyacinthus orientalis L.

Nome comum: Jacinto

Foto tirada à chegada:


Exemplares (4): Bolbos comprados no supermercado em 03/02/2008 e postos na terra no mesmo dia. Coloquei os bolbos numa taça de vidro com pedras no fundo. Em princípio não haverá o risco de encharcamento, visto que o vidro é transparente e dá para ver se existe água acumulada. A esta data já é tarde para plantar Jacintos mas como as estações andam confusas e os bolbos têm rebentos, nada como experimentar.

Indicações de cultivo: Os bolbos do Jacinto devem ser plantados até ao final do Outono. Qualquer outra época do ano não serve porque os bolbos devem passar por um período de “dormência” em local frio e definitivo, para florirem adequadamente. Bolbos plantados fora de época, normalmente só florescem na época seguinte. Enterram-se a uma profundidade de duas vezes o seu tamanho, com o rebento para cima. Convém que o solo drene bem. No fim cobre-se, calca-se suavemente a terra para não deixar bolsas de ar e rega-se uma única vez. Os Jacintos apreciam sol fraco e muita luz indirecta, devendo manter-se a terra sempre fresca mas não excessivamente húmida, para que o bolbo se possa alimentar e fortalecer sem apodrecer. Durante o Inverno os bolbos não devem ser regados. Quando as folhas rebentam passa a regar-se normalmente mas evitando molhar as flores. Os Jacintos gostam de frio e por essa razão, em climas quentes, os bolbos muitas vezes só florescem uma vez. Para os conservar, retiram-se do solo durante o Verão, depois das folhas secarem, cortando as pontas a quatro cm do bolbo. Guardam-se num local seco, fresco e arejado até ao Outono seguinte. A propagação faz-se por separação dos bolbinhos que se formam à volta de um bolbo maior. Separam-se no fim do Verão, enquanto a planta ainda está adormecida. Estes bolbos mais pequenos demoram de dois a três anos para florirem. As flores surgem em meados da Primavera e, em geral, no final de Maio as lantas já só terão folhas amarelas. Para que o bolbo se mantenha saudável convém retirar as flores murchas, cortando-as, mas deixando sempre as folhas envelhecerem na planta. Só depois devem ser cortadas a 3 ou 4 cm do bolbo. 

Cuidados especiais: Os bolbos podem causar alergias a pessoas sensíveis e em circunstância alguma devem ser ingeridos, pois são venenosos e provocam fortes dores de estômago. O aroma das flores poderá ser demasiado intenso para algumas pessoas, provocando-lhes náuseas e dores de cabeça.