domingo, 28 de setembro de 2008

Podei a Santolina

O pé mais pequeno acabou por secar no Verão. A planta maior cresceu bem mas estava a ficar muito nua na base dos ramos. Em 28/09/2008 resolvi podá-la. Fotos tiradas depois do corte:


Aqui está a colheita que rendeu. Os ramos serão postos a secar e irão servir para fazer saquetas anti-traça:

Flores amarelas

Os rejeitados estão a começar a sentir-se em casa. Aqui temos as florzinhas do Número 1, abriram hoje. Foto de 28/09/2008:

sábado, 27 de setembro de 2008

"Planta-do-incenso"

Ofereceram-me este galho com a informação de que lhe chamam "planta do incenso". Obviamente distinta da Boswellia carterii, donde se extrai o olíbano (incenso), esta é uma erva de cheiro adocicado que uma colega identificou como sendo do género Plectranthus. Resta saber a espécie. Foto de 26/09/2008:


Exemplar: Estaca chegada ao Jardim em 26/09/2008 e colocada em água.

Observações: Parece ser uma espécie diferente da outra suposta Plectranthus que por cá mora.

Bem pegada

Estes são os galhos anónimos chegados há cerca de um mês e meio. Inicialmente foram colocados em água e começaram rapidamente a ganhar raízes, mostrando bastante vigor. No entanto, os caules estavam muito magoados de terem sido arrancados à mão e começaram a apodrecer. Para salvá-los, cortei as partes apodrecidas e coloquei-os num vaso. Apesar de as raízes ainda não terem o tamanho desejado, o certo é que a planta é realmente muito forte e, não só pegou, como já cresceu bastante. Foto de 26/09/2008: 


Observações: Continuo sem saber de que espécie se trata, estando apenas convencida de que é do género Plectranthus.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Mais uma remessa...

Em 23/09/2008 chegaram mais alguns rejeitados ao Jardim, em busca de futuro. Fotos tiradas à chegada:

Número 11 - É o maior e já teve direito a um vaso de barro. Está sem flores:


Número 12 - Está sem flores:


Número 13 - Rosa dobrada:


Número 14 - Tem um minúsculo botão a aparecer ali em baixo. Parece ser branca dobrada:


Número 15 - É uma estaca, mais precisamente um grande pedaço do Número 11 que se partiu:


Estou feliz por poder anunciar que uma das plantinhas já encontrou um novo dono, nomeadamente a Número 6, que foi com um amigo meu.

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Hoya compacta C. M. Burton

Nome comum: Flor-de-cera

Foto de 23/09/2008:


Exemplar: Planta envasada, comprada num viveiro e trazida para o Jardim em 23/09/2008.

Indicações de cultivo: Prefere um local bem iluminado mas sem receber sol directo. O ideal é a meia-sombra ou luz filtrada. Dá-se bem em vasos, especialmente em vasos suspensos, sendo uma boa planta de interior. As folhas são sempre-verdes, suculentas, contorcidas e, no caso deste exemplar, variegadas. A rega deve ser feita com algum cuidado, mantendo o substrato sempre húmido mas nunca encharcado, pois a planta é bastante sensível ao excesso de água. O solo deve ter boa drenagem. Propaga-se por estacaria de rebentos herbáceos ou lenhosos, bem como por sementes. É de crescimento lento e, quando jovem, tarda alguns anos até começar a produzir as primeiras flores.

A Muehlenbeckia ressuscitou!

Em finais de Agosto a planta foi atacada por tripes, definhou rapidamente e, em 08/09/2008, declarei-lhe o óbito. Foi uma sorte não ter necessitado do vaso e, por isso, não ter removido o conteúdo... Foto de 23/09/2008:

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Tradescantia zebrina Hort. ex Bosse

Nomes comuns: Lambari, Judeu-errante

Foto de 23/09/2008:


Exemplares: Um galho chegado em 09/09/2008, cortado em dois pedaços que foram colocados em água para ganhar raízes. Em 23/09/2008 já tinham as raízes formadas e foram colocados num vaso.

Indicações de cultivo: É uma planta originária do México, bastante rústica e indicada para cobertura de solo. Prefere a sombra ou meia-sombra. Necessita de um solo fértil e húmido. Sendo uma planta tropical, não tolera frio ou geadas, constituindo uma boa planta de interior. Devido à facilidade com que se propaga - por enraizamento ao longo dos ramos que cobrem o solo - pode tornar-se invasiva.

Sinónimos botânicos: Commelina zebrina Hort., Zebrina pendula Schnizl., Tradescantia pendula (Schnizl.) D. R. Hunt

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Odontocidium Wildcat "Carmela"

Em 11/09/2008 chegou ao Jardim este belo exemplar de "Cambria" - ou, pelo menos, era isso que dizia na etiqueta. Fotos de 13/09/2008:




Aqui vê-se uma das folhas em pormenor. As manchas deixaram-me preocupada mas fiquei a saber que são típicas dos Odontoglossum e dos seus híbridos:


Aqui uma imagem do pseudobolbo que também me deixou preocupada pois deduzi que o facto de este estar mirrado não seria um bom sinal. Depois das investigações vim a saber que basta uma qualquer deficiência ambiental para impedir a planta de se alimentar correctamente e, nesses casos, ela recorre às reservas contidas no pseudobolbo. Assim sendo, este estado pode dever-se aos típicos "maus tratos" que as plantas sofrem no circuito comercial - falta de luz, falta de água, falta de nutrientes, mau acondicionamento - ou então, ser simplesmente devido ao esforço exigido pela floração. Eventualmente irá recuperar:


Aqui uma imagem do geral - uma péssima foto mas serve para o registo:


Exemplar: Planta envasada, comprada numa florista em 11/09/2008.

Indicações de cultivo: Ainda sei muito pouco sobre orquídeas mas os cuidados básicos contam com regas de água destilada, sempre abundantes e deixando escorrer bem todo o excesso. Não convém deixar o vaso dentro de pratos ou cache-pots pois esta planta é epífita e não gosta de ter as raízes de molho. Também necessita de um alto grau de humidade ambiental, pelo que se deve borrifar frequentemente as folhas (nunca as flores!). O substrato deve ser específico para orquídeas, bem como o fertilizante a aplicar segundo as indicações do respectivo fabricante. Não necessita de ser reenvasada até que os pseudobolbos e raízes encham completamente o vaso onde se encontra. Gosta de receber bastante luz mas nunca sol directo. 

Observações: O nome "Cambria", que constava da etiqueta, designa uma família de híbridos de Odontoglossum, Oncidium, Miltonia e Brassia. Uma fonte sugeriu que se tratasse de uma Odontocidium Wildcat (sinónimo de Colmanara Wildcat). Investigações feitas, parece que é isso mesmo. O cultivar chama-se "Carmela" - belo nome...

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Kalanchoe blossfeldiana Poelln.

Nomes comuns: Calanchói, Calancói, Calanchoé, Flor-da-fortuna, Calandiva

Nada menos que dez plantinhas, salvas do caixote do lixo. Foram consideradas demasiado feias para poderem ser vendidas ou utilizadas em trabalhos de jardinagem e assim, por serem "imprestáveis" e estarem a ocupar espaço, iam ser deitadas fora. Quando as recolhi estavam em muito mau estado. Limpei-as de folhas e troncos mortos, lavei-as bem com jactos de água e adicionei terra nova aos vasos. Por serem tantas e da mesma espécie, resolvi numerá-las, de modo a facilitar o acompanhamento de cada uma ao longo do tempo. Fotos de 17/09/2008:

Aqui estão todas, à chegada ao novo lar:


Número 1 - Amarela simples:


Número 2 - Vermelha dobrada:


Número 3 - Rosa simples:


Número 4 - Fucsia dobrada:


Número 5 - Tem as flores em botão. A cor é clara, talvez branco. Suponho que é dobrada:


Número 6 - Esta é a maior. Está sem flores:


Número 7 - Está sem flores:


Número 8 - Está sem flores:


Número 9 - Está sem flores:


Número 10 - Está sem flores:


Exemplares: Chegados ao Jardim em 17/09/2008.

Indicações de cultivo: Esta planta é originária de África e de Madagáscar. É suculenta, muito rústica, de folhas com margens dentadas e chega aos 30 cm de altura. As suas flores podem ser simples (com 4 pétalas) ou dobradas (com muitas pétalas), ocorrendo em várias cores diferentes como, por exemplo, vermelho, amarelo, laranja, rosa e branco. As variedades de flores dobradas são chamadas Calandivas. Dá-se bem em vasos e floreiras, tanto em exteriores como em interiores, desde que apanhe algumas horas de sol directo. Quando se encontra totalmente exposta ao sol, as suas folhas podem adquirir uma tonalidade avermelhada. É resistente ao calor, ao frio, ao vento e a períodos de seca. O solo deve ser fértil e ter boa drenagem. As folhas e as flores não devem ser molhadas, porque podem apodrecer. O mesmo se aplica à rega que deve ser feita com moderação, duas vezes por semana durante o Verão e uma vez no Inverno, regando até a água chegar ao prato. Deve ser limpa regularmente das flores e folhas que vão ficando murchas. Não necessita mais do que uma adubação anual, de preferência com um fertilizante rico em fósforo. A propagação faz-se muito facilmente a partir de rebentos retirados das plantas adultas e colocados na terra. 

Curiosidades: O Calanchói é popularmente conhecido como "Flor da Fortuna e da Felicidade", sendo habitualmente oferecido entre amigos e parentes. 

Sinónimos botânicos: Kalanchoe globulifera var. coccinea H. Perrier

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Persea americana Mill.

Nomes comuns: Abacateiro, Abacate, Pêra-abacate, Louro-abacate

Foto de 13/09/2008:


Exemplar: Um caroço enterrado em finais de Maio/2008. O curioso é que não o "plantei". Já tinha desistido dos abacateiros e coloquei esta semente no fundo da taça que ia servir de morada aos Sedum album, de modo que fizesse altura e ajudasse à drenagem. Em 08/09/2008 fui obrigada a remover tudo da taça, devido a uma infestação e encontrei a semente germinada.

Indicações de cultivo: O solo deve ser leve, profundo, bem drenado e ligeiramente ácido. A temperatura média preferida encontra-se a cerca dos 20ºC, sendo que a mínima não deve ser inferior a 6ºC. É aconselhável colocar sobre o solo uma cobertura morta como, por exemplo, palha, de modo a diminuir a evaporação da água. Não é necessário podar, excepto para limpeza. É susceptível a lagartas, podridão-das-raízes, a verrugose e a antracnose. As lagartas são controladas com calda de fumo ou biofertilizante. A podridão-das-raízes exige um controle preventivo, fazendo-se o plantio em solos leves e bem drenados. A verrugose e a antracnose podem ser controladas com pulverizações de oxicloreto de cobre. O abacateiro começa a produzir no terceiro ano após o plantio e a produção de uma planta adulta oscila entre 200 a 800 frutos por ano. 

Uso culinário: O fruto é consumido simples ou em saladas temperadas com molhos como, por exemplo, o guacamole (de origem mexicana) ou ainda como sobremesa, em batido de leite com açúcar (Brasil), ou com açúcar e limão (Moçambique). Tem mais de 30% de gorduras, é rico em açúcares e vitaminas e uma das frutas com mais elevado teor proteico. Menos conhecidas do que as suas frutas, também as folhas do abacateiro têm um lugar interessante na culinária, nomeadamente como erva aromática. Podem ser usadas frescas ou secas para aromatizar recheios, guisados e carnes no churrasco. Na sua zona de origem, as folhas são, por norma, torradas e utilizadas inteiras ou moídas no almofariz, em conjunto com outros temperos.

Uso medicinal: Ver ficha técnica

Sinónimos botânicos: Laurus persea L., Persea americana var. angustifolia Miranda, Persea americana var. drymifolia (Schltdl. & Cham.) S. F. Blake, Persea americana var. nubigena (L. O. Williams) L. E. Kopp, Persea floccosa Mez, Persea gigantea L. O. Williams, Persea gratissima var. drimyfolia (Schltdl. & Cham.) Mez, Persea gratissima var. macrophylla Meisn., Persea gratissima var. oblonga Meisn. Persea gratissima var. praecox Nees, Persea gratissima var. vulgaris Meisn., Persea leiogyna Blake, Persea nubigena L. O. Williams, Persea paucitriplinervia Lundell, Persea steyermarkii C. K. Allen.

Podei o tomilho-limão

O Thymus citriodorus também sofreu com mosca branca, se bem que aguentou muito melhor do que outras plantas. Em 13/09/2008 resolvi podá-lo para o libertar das muitas folhas secas e estimular um novo crescimento. Aproveitei a ocasião para lhe dar um pouco de adubo. Foto de 13/09/2008:

domingo, 14 de setembro de 2008

Flores roxas

Eis a primeira! Este é o exemplar de pontas avermelhadas que chegou ao Jardim em 10/03/2008. Desde então tem vindo a perder a cor original e a tornar-se mais verde, provavelmente por receber menos sol directo do que no local de onde veio. A flor foi uma surpresa e espero que me ajude a identificar a planta. Entretanto estou convencida de que faz parte do género Mesembryanthemum e não do género Lampranthus como eu tinha pensado de início. Foto de 13/09/2008:


Aqui uma imagem do geral:

O Estragão salvou-se mas...

Ainda tem mosca branca! A folhagem já recuperou mas, infelizmente, o veneno não resultou em nada. Vou ter de descobrir outra abordagem antes que tenha de o cortar todo novamente. Foto de 13/09/2008:

sábado, 13 de setembro de 2008

Maranta leuconeura E. Morren var. erythroneura G. S. Bunting

Nomes comuns: Maranta, Maranta-bigode-de-gato, Barriga-de-sapo

Foto de 13/09/2008:


Exemplar: Encontrada no lixo e trazida para o Jardim em 09/09/2008.

Indicações de cultivo: É uma planta de 15 a 20 cm de altura, originária do Brasil e indicada para cultivo em interiores. Apresenta folhas muito vistosas que se fecham ao anoitecer. Gosta de viver na sombra ou luz filtrada, não suportando a luz solar directa. Necessita de temperaturas acima dos 15º C, bem como de elevados graus de humidade. Deve ser borrifada frequentemente com um pulverizador manual. Propaga-se por divisão.

Aeonium novamente por um fio

Depois do ataque das cochonilhas ter sido repelido, os Aeonium arboreum recuperaram bem mas não tardou a que mais uma praga, desta vez filária, se instalasse e fizesse todo este estrago. Hoje, finalmente, tive coragem de encarar a desgraça e limpar as folhas afectadas. Coloquei também um pouco de adubo, na esperança de dar alguma força extra às plantas. Fotos de 13/09/2008:


Aqui era uma vez uma roseta... mas, apesar de ter perdido quase todas as folhas, agora surgem estas pontinhas verdes. Espero que seja sinal de recuperação:

Ananas comosus

Cerca de um mês depois da última foto, o pé de Ananás está bem mais crescido. Foto de 08/09/2008: 

Ceropegia woodii

Dos pés colocados neste vaso, dois não vingaram mas os restantes pegaram bem e já começaram a produzir folhas novas. Foto de 08/09/2008:

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Barba-de-judeu bem enraizada

Cerca de dois meses depois de terem sido colocados na terra, os pés de Saxifraga stolonifera estão bem pegados, já começaram a produzir estolhos e folhas novas. Foto de 08/09/2008:

Mudei os Sedum album

A taça dos S. album encontrava-se infestadíssima de piolhos da terra. Tive de arrancar tudo e deitar fora a terra, bem como grande parte das plantas que já estavam em muito mau estado, doentes e estioladas. Salvei uns poucos pés, lavei-os bem, coloquei-os num vaso novo e pendurei-os no varão da janela da cozinha. Espero que voltem a pegar e, com a luz adicional, comecem a engrossar. Foto de 08/08/2008:

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Mais uma Begonia por identificar

Em 07/09/2008 trouxe para o Jardim um pedacinho desta Begonia, sem raízes. Vamos a ver se pega. Foto de 08/09/2008:


Aqui uma das folhas em pormenor:


Exemplar: Oferta.

Salvia microphylla

As estacas de S. microphylla transformaram-se em ramos com mais de 1 metro de altura. Terei de os podar se quiser formar um arbusto mais compacto mas, entretanto, aguardo que concluam a floração. Foto de 07/09/2008:

sábado, 6 de setembro de 2008

Mais salvados e experiências esquisitas...

Em 03/09/2008 trouxe para o Jardim estes três galhos de Salix que tinham o lixo como destino. Evidentemente que não posso cultivar três árvores gigantescas num 3º andar! Portanto e apesar de o conceito me revoltar um pouco, vou tentar construir três Bonsai. Os ramos foram cortados há cerca de um mês para arranjos florais e não chegaram a ser utilizados, acabando por ficar esquecidos e a criar raízes numa jarra. Criaram mesmo muitas raízes e quando soube que iam ser deitados fora não pude negar-lhes uma segunda oportunidade. Afinal de contas, a vida como Bonsai talvez até nem seja assim tão má - pois se as arvorezinhas se põe tão bonitas e algumas até se cobrem de flores...

Ponderando estas coisas e tentando agarrar-me à ideia de uma obra de arte viva, cortei os ramos de modo a conservar as suas linhas mais dinâmicas e as raízes já formadas. O que restou da folhagem foi nada ou o mínimo possível. Fotos de 06/09/2008.

Este é bastante promissor pois tem uma curva lindíssima. As folhas que deixei ficar já foram nascidas enquanto estava na tal jarra. Tem 65 cm de altura e 1,4 cm de diâmetro na base:


Este é o mais alto, está com 95 cm e 1,4 cm de diâmetro na base e provavelmente ainda vou cortá-lo bastante. Como sempre tive reticências em relação aos Bonsai nunca procurei conhecimentos da arte e agora, claro, não sei o que fazer... Mais vale apontar as dúvidas antes de lhe meter a tesoura. De resto, é o que tem a forma mais desinteressante e, por isso, vou usá-lo para experimentar técnicas de modelagem do tronco: 


Este tem 67 cm de altura e 1 cm de diâmetro na base. Também tem um movimento bonito que quero aproveitar e acentuar. As folhas também são recentes e por isso ficaram:


Ainda não consegui identificar a espécie (talvez Salix matsudana 'Tortuosa'?)... agradeço palpites! Sei apenas que são Salix, com ramos especialmente retorcidos, espiralados e de crescimento muito rápido. Dois já foram colocados em vasos mas o maior ainda aguarda.

Actualização 17/09/2008: Consegui confirmar que, de facto, se trata de Salix matsudana

Pachyveria glauca Haage ex Schmidt

Foto de 06/09/2008:


Exemplar: Uma folha encontrada e trazida para o Jardim em 05/09/2008. A folha já trazia este mini-rebento a aparecer na base e meia dúzia de raízes na junção. 

Indicações de cultivo: As Pachyveria são híbridos obtidos a partir do cruzamento entre os géneros Pachyphytum e Echeveria, sendo um grande número de híbridos obtidos a partir de espécies dentro do mesmo género. Como tal, são muitas vezes estéreis, não produzem sementes e só podem ser propagados por estacas. Gostam de viver sob sol directo mas, se assim não puder ser, também vivem bem na meia-sombra, desde que apanhem algumas horas de sol directo pela manhã ou pela tarde. O solo deve ter muito boa drenagem. No caso de ser cultivada em vaso, recomenda-se um vaso de barro, não só porque ajuda a perda de água como também serve de contrapeso útil para as plantas grandes e pesadas. Deve ser regada com abundância quando a terra estiver seca e voltar sempre a deixá-la secar antes de regar novamente. Dar o mínimo essencial de água nas épocas húmidas. Não aprecia temperaturas abaixo dos 15ºC, devendo ser protegida no Inverno, quando cultivada no exterior. Pode ser adubada no início da época de crescimento, com um fertilizante rico em potássio e fósforo mas pobre em azoto. O excesso de humidade pode causar o aparecimento de fungos que devem ser tratados com um fungicida comercial ou caseiro, por exemplo, pó de canela. Também é sensível a afídeos e cochonilhas. Reenvasar a cada 2 ou 3 anos. As plantas adultas podem chegar aos 30 cm de altura.  

O Ficus pumila está dar-se bem

Esta é das poucas plantas que assiste, impávida e serena, ao desenrolar da epopeia das pragas no Jardim e sem sofrer uma única beliscadela. Talvez por estar pendurada ou por ter mau paladar, o certo é que ainda não lhe encontrei um só bicho. De resto, está consideravelmente maior do que quando chegou, há pouco mais de um mês. Foto de 06/09/2008:

Dracaena 'Massangeana' pronta para o vaso

Passado um mês com o pé de molho, esta Dracaena já produziu um belo molho de raízes. Brevemente - amanhã ou depois - vou colocá-la na terra. Foto de 06/09/2008: