sábado, 10 de novembro de 2007

Ruta graveolens

Nome comum: Arruda

Em 10/11/2007, pouco tempo depois de ter chegado ao Jardim, estava atacada por conchonilha. Tratei-a com água, sabão da loiça e álcool:


Exemplar: Oferta.

Indicações de cultivo: É uma planta de exterior que gosta de sol directo mas também tolera a meia-sombra. Adapta-se bem a viver em vaso. Convém manter a terra sempre húmida mas sem encharcar (pode-se regar por baixo). Chegando ao Outono, a planta começa a secar e nessa altura deve-se podar de modo que a planta ganhe força para a estação seguinte. 

Uso culinário: Tem um gosto amargo e deve ser usada com muita moderação. Ainda assim, fica bem em saladas e molhos, bem como na tradicional sopa de enguias de Hamburgo da qual faz parte.

Uso doméstico: A Arruda tem o dom de afastar toda a espécia de bicharada incómoda, desde moscas a formigas e traças, bem como às pulgas dos animais domésticos. No jardim consegue proteger as outras plantas de diversas pragas.

Uso medicinal: Ver ficha técnica.

Contra-indicações: A planta é bastante tóxica e só deve ser usada em tratamento quando acompanhado de um fitoterapeuta qualificado. O seu uso e completamente interdito a grávidas.

Outros usos: É um costume muito antigo e difundido por várias culturas o de utilizar esta planta para protecção energética. Já desde a Grécia Clássica e, provavelmente, ainda antes disso que a Arruda entra na preparação de numerosos defumos, misturas e amuletos destinados a proteger pessoas e bens. Nas diversas tradições há rituais e formas de consagrar a planta para a função de proteger a casa e os que nela habitam. Esses costumes variam segundo as crenças religiosas, a cultura local, as zonas geográficas, etc.

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