Nome comum: Gerbera, Gerbera-do-transvaal, Margarida-do-transvaal
Foto de 21/12/2008:
Exemplares: Três vasos salvos do lixo e chegados ao Jardim em 15/12/2008.
Indicações de cultivo: O género inclui cerca de 30 espécies de plantas herbáceas perenes da família das Compostas, dotadas de folhas basais, flores reunidas em capítulos solitários e multifloros, com cerca de 10 cm de diâmetro e intensamente coloridos. O fruto é um aquénio acicular. As plantas deste género ocorrem naturalmente América do Sul, África, Madagáscar e Ásia tropical. Esta espécie em particular é de origem sul-africana. A planta necessita de sol directo e de um substrato com boa drenagem. As regas devem ser regulares mas permitindo que a terra seque ligeiramente entre cada uma. No Inverno as regas deverão ser ainda mais moderadas, pois é uma planta sensível à podridão e aos fungos. Aprecia uma adubação mensal, durante a época de crescimento e floração. As flores que forem murchando, deverão ser cortadas para manter o bom aspecto da planta e impedir que ela desperdice energia na produção de sementes. A época de floração vai de meados de Abril a Outubro. A propagação faz-se, preferencialmente, por divisão. No caso dos exemplares férteis (sem qualquer hibridação) poderá ser propagada por sementes. Sendo viáveis, as sementes germinam num prazo de de duas ou três semanas.
Utilizações: É uma planta cultivada em grandes quantidades pelo seu valor comercial. De facto, é uma das mais populares flores de corte, sendo apenas ultrapassada pelas rosas, pelos cravos, pelos crisântemos e pelas túlipas. A planta viva também é usada em jardinagem de interior ou exterior, nomeadamente em regiões de clima temperado. Os cultivares mais frequentes são os resultantes da hibridização entre a G. jamesonii e a G. viridifolia. O híbrido é conhecido por G. hybrida e dele existem alguns milhares de cultivares com grande variedade nas características florais, diferentes tamanhos, formas e cores que vão do branco ao amarelo, laranja, vermelho, rosa e púrpura. Existem cultivares que produzem flores com o centro negro e com pétalas variegadas. A espécies deste género são também utilizadas como organismo experimental em estudos de floração e de desenvolvimento meristemático da flor. As gerberas contém derivados naturais da cumarina com interesse fitoquímico e de controlo biológico. Esta informação foi retirada da internet e ainda não tive ocasião de investigar mais profundamente este tipo de aplicação.
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