Nomes comuns: Abacateiro, Abacate, Pêra-abacate, Louro-abacate
Foto de 13/09/2008:
Exemplar: Um caroço enterrado em finais de Maio/2008. O curioso é que não o "plantei". Já tinha desistido dos abacateiros e coloquei esta semente no fundo da taça que ia servir de morada aos Sedum album, de modo que fizesse altura e ajudasse à drenagem. Em 08/09/2008 fui obrigada a remover tudo da taça, devido a uma infestação e encontrei a semente germinada.
Indicações de cultivo: O solo deve ser leve, profundo, bem drenado e ligeiramente ácido. A temperatura média preferida encontra-se a cerca dos 20ºC, sendo que a mínima não deve ser inferior a 6ºC. É aconselhável colocar sobre o solo uma cobertura morta como, por exemplo, palha, de modo a diminuir a evaporação da água. Não é necessário podar, excepto para limpeza. É susceptível a lagartas, podridão-das-raízes, a verrugose e a antracnose. As lagartas são controladas com calda de fumo ou biofertilizante. A podridão-das-raízes exige um controle preventivo, fazendo-se o plantio em solos leves e bem drenados. A verrugose e a antracnose podem ser controladas com pulverizações de oxicloreto de cobre. O abacateiro começa a produzir no terceiro ano após o plantio e a produção de uma planta adulta oscila entre 200 a 800 frutos por ano.
Uso culinário: O fruto é consumido simples ou em saladas temperadas com molhos como, por exemplo, o guacamole (de origem mexicana) ou ainda como sobremesa, em batido de leite com açúcar (Brasil), ou com açúcar e limão (Moçambique). Tem mais de 30% de gorduras, é rico em açúcares e vitaminas e uma das frutas com mais elevado teor proteico. Menos conhecidas do que as suas frutas, também as folhas do abacateiro têm um lugar interessante na culinária, nomeadamente como erva aromática. Podem ser usadas frescas ou secas para aromatizar recheios, guisados e carnes no churrasco. Na sua zona de origem, as folhas são, por norma, torradas e utilizadas inteiras ou moídas no almofariz, em conjunto com outros temperos.
Uso medicinal: Ver ficha técnica
Sinónimos botânicos: Laurus persea L., Persea americana var. angustifolia Miranda, Persea americana var. drymifolia (Schltdl. & Cham.) S. F. Blake, Persea americana var. nubigena (L. O. Williams) L. E. Kopp, Persea floccosa Mez, Persea gigantea L. O. Williams, Persea gratissima var. drimyfolia (Schltdl. & Cham.) Mez, Persea gratissima var. macrophylla Meisn., Persea gratissima var. oblonga Meisn. Persea gratissima var. praecox Nees, Persea gratissima var. vulgaris Meisn., Persea leiogyna Blake, Persea nubigena L. O. Williams, Persea paucitriplinervia Lundell, Persea steyermarkii C. K. Allen.
4 comentários:
Um jardim muito bem documentado. É raro encontrar tanta informação sobre plantas aromáticas. Já encontrei refer~encias á Dama do lago em inumeros blogs, e agora compreendo a razão. As plantas aromáticas, e em particulara sua produção e transformação são assuntos que me são particularmente queridos. Se quizer dar algumas opiniões sobre este tema no meu blog muito lhe agradeço
http://aromas-ibericos.blogs.sapo.pt/
Hum...abacate...
Gosto tanto! Mas sò na forma doce, feito em um creme com leite ou com limao, que ficam muito bons!
Tem uma variedade que nao é comercial e se chama "abacate manteiga", que é o melhor deles todos. E quem tem uma arvore dele é, no minimo, abençoado!
Bjs!
Bouquet d'Aromas: Obrigada pela visita :)! Já dei uma vista de olhos (rápida!) ao seu blog e pareceu-me muito interessante. Com tempo irei ler com mais atenção!
Clau: Se a minha plantinha vingar será útil sobretudo como condimento pois não tenho espaço para deixar crescer a árvore. Estou muito curiosa de experimentar este tempero!
Às vezes acho que elas gostam de ser abandonadas. São voluntariosas, só vêm mesmo quando lhes apetece ;)
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