sábado, 30 de agosto de 2008

Tomateiros com casa nova

Dois dias depois de ter pulverizado com o veneno resolvi retirar os exemplares dos vasos mais pequenos e colocá-los num espaço maior. Foto de 28/08/2008:

Desisti da Camomila

Em 21/08/2008 a sementeira de Matricaria chamomilla estava neste estado e eu perdi a paciência. Resolvi retirar tudo da floreira e aproveitá-la para os tomateiros. Foto de 21/08/2008:

Tradescantia pallida

Esta planta tem crescido vigorosa e dado bastantes flores mas agora está a ficar demasiado grande e desordenada. Em breve terei de a podar. Foto de 28/08/2008:

Sedum bem pegados

Todos os pedacinhos de Sedum que foram colocados neste vaso já deram sinal de crescimento. Foto de 28/08/2008:

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O Dia da Batalha

Desloquei-me a uma cooperativa agrícola para comprar um remédio contra as mil e uma pragas que tomaram a varanda de assalto. Aviaram-me um produto chamado Applaud, em pó, para diluir em água e pulverizar. Aqui estão todas as plantinhas que foram tratadas e que vão ficar nas escadas até secarem por completo. Segundo as indicações da embalagem e também da pessoa que me atendeu, os efeitos nocivos do veneno irão dissipar-se num prazo que vai dos 3 aos 7 dias. Por via das dúvidas, vou barrar a passagem das gatas durante pelo menos duas semanas e, obviamente, não consumir nada que tenha sido tratado. Fotos de 19/08/2008:


Lista de plantas pulverizadas:

1 - Todos os tomateiros
2 - Ruta graveolens (vaso grande)
3 - Mirabilis jalapa
4 - Salvia officinalis (vaso grande)
5 - Nepeta cataria (planta mais velha)
6 - Calamintha sp.
7 - Dois vasos de Mentha piperita (vasos redondos)
8 - Chrysanthemum sp. (floreira + dois vasos grandes)
9 - Sedum album
 
Observações: 

Algumas plantas doentes não foram ainda tratadas porque, antes disso, preciso de saber se o produto vai resultar, se é muito ou pouco agressivo para elas e como é que vão reagir. 

Por pulverizar ficaram as seguintes:

1 - Ruta graveolens (vaso pequeno)
2 - Nepeta cataria (caixa de viveiro)
3 - Mentha piperita (floreira)
4 - Mentha spicata 
5 - Mentha pulegium e M. cervina (floreira)
6 - Capsicum annuum
7 - Aeonium arboreum (atacado por filária e, mais uma vez, por cochonilha-algodão)

Os intervalos de aplicação do produto são de 10 dias, podendo fazer-se sequências de 3 aplicações. Segundo as informações prestadas, ao fim da primeira semana começam a notar-se os resultados.

Vida nova para o Philodendron

Já nem me lembro de onde veio esta planta... Tenho-a há anos e só sei que foi salva do lixo. Nunca teve grande atenção e já passou pelos mais diversos atropelos. Desde que este Jardim foi iniciado, que ela tem vivido na varanda apesar de ser uma típica planta de interior, pois ocupava, em conjunto com outras, o maior vaso que tenho - peça impossível de colocar em casa! Em 18/08/2008 resolvi fazer mudanças, desocupar o vaso para novas plantações e prestar algum cuidado às resistentes. A planta recebeu um vaso novo e veio para a cozinha onde espero que volte a crescer. Foto de 19/08/2008:

Mudanças na varanda

Desde que veio para o Jardim, esta Dracaena fragrans tem vivido na varanda, em conjunto com o Philodendron. Nunca mostraram que estivessem a gostar de ali estar mas também não morreram. Em 18/08/2008 resolvi desenterrar todas as plantas que estavam naquele vaso enorme e reaproveitar melhor o espaço. A Dracaena encontra-se agora num vaso individual e foi mudada para a sala. Foto de 18/08/2008:

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Flores de Nepeta cataria

Apesar de todas as dificuldades que tiveram, parece que as Gatárias têm hipótese de ficar no Jardim. Há dias começaram a aparecer as primeiríssimas flores. Foto de 17/08/2008:

Flores de Cuphea hyssopifolia

O vaso de origem secava demasiado depressa e, há umas semanas, coloquei a planta num vaso maior. De facto, a mudança foi muito bem recebida e já surgiram novos rebentos, bem como esta bela cobertura de flores. Foto de 17/08/2008:

domingo, 17 de agosto de 2008

Erva-cidreira destruída

Em 05/06/2008 resolvi juntar todos os pés de cidreira numa floreira comprida, na esperança de que elas se espalhassem e formassem um arbusto de bom tamanho. No entanto, não tive sorte nenhuma. Passado pouco tempo a floreira foi atacada por mil e uma pragas e, em 17/08/2008 resolvi remover as pedras, cortar todas as pontas estragadas e pulverizar com veneno de compra. Odeio ter de meter veneno nas plantas mas já estou em estado de desespero. Fotos de 17/08/2008.

Assim estava a floreira:


Assim estavam as folhas, cobertas com estes bichos que eu nem suspeito o que sejam:


E assim a terra, bem como os bordos do vaso, cobertos de uma praga qualquer que, aliás, também já estragou cinco pés de arruda, a plantação de salsa e várias hortelãs:

Aromática para identificar

Recebi dois galhos desta planta de uma senhora idosa que a usa para controlar os níveis de colesterol. Segundo me disse, bastam duas folhas para fazer um bule de chá e também se pode usar na comida. As folhas são grandes, cheirosas, espessas e muito peludas. Até agora recebi dois palpites para a sua identificação, nomeadamente Plectranthus amboinicus (Lour.) Spr. e Plectranthus barbatus Andrews. Em todo o caso, ainda é cedo para chegar a uma conclusão e agradeço toda e qualquer informação que a audiência puder dispensar. Foto de 15/08/2008:


Exemplares: Dois galhos postos em água no dia 13/08/2008.

Observações: Em 17/08/2008 começaram a despontar as primeiras raízes.

Dieffenbachia maculata (Lodd.) D. Don

Nomes comuns: Comigo-ningém-pode, Diefembáquia

Foto de 15/08/2008:


Exemplares: Planta partida pela base, recolhida do lixo em 14/08/2008. O vaso só continha um pequeno pé com raíz. Todos os outros estavam partidos e parcialmente apodrecidos. Cortei-os e limpei o melhor que pude, voltando a espetá-los na terra. Duvido que peguem mas nunca se sabe...

Indicações de cultivo: É uma bela planta com folhagem vistosa, muito utilizada como planta de interior. Prefera a luz filtrada, sendo que a exposição ao sol directo tende a descolorar as folhas. Deve ser regada, de preferência com àgua destilada, deixando a terra secar entre as regas. A planta aprecia um banho mensal de chuveiro, na casa de banho. A adubação pode ser feita durante a época de crescimento e a poda deve ser feita na Primavera, de forma a estimular um crescimento mais compacto.

Cuidados: Esta é uma das plantas mais perigosas do ambiente urbano, sendo responsável por casos graves de intoxicação, principalmente de animais domésticos que ganharam o hábito de roer as plantas, bem como de crianças dos 0 aos 6 anos que, atraídas pela exuberância da folhagem da planta, levaram partes desta à boca. A mastigação, ainda que de pequenas quantidades, causa uma intensa irritação das mucosas da boca, faringe e laringe. Os sintomas iniciam-se com salivação abundante, dores na boca, na língua e nos lábios. Segue-se o edema das mucosas que estiveram em contacto com a planta, náuseas, vómitos e, em casos extremos, pode ocorrer a morte por asfixia. A planta também é bastante agressiva no contacto com os olhos, provocando lesões da córnea, acompanhadas por dor e fotofobia. A toxicidade desta planta deve-se sobretudo à presença abundante de oxalatos de cálcio.

Usos: Além de planta decorativa, a Diefembáquia é tida como protectora e usada para afastar energias negativas, inveja, maus sentimentos e perigos. Como planta venenosa que é, está associada a Saturno, servindo a propósitos de afastamento e castração. O seu uso está muito popularizado na cultura brasileira mas também em Portugal onde, à semelhança da Arruda é usada para defesa do lar.

Sinónimos botânicos: Dieffenbachia picta Schott, Caladium pictum Lodd.

Actualização: Os pés acabaram por apodrecer e, em 19/08/2008, nenhum se aproveitava. Creio que a planta já estava demasiado doente de excesso de água.

sábado, 16 de agosto de 2008

Chegou outro cacto anónimo

Em 13/08/2008 chegou mais este pequeno habitante ao Jardim. É um daqueles pobres cactos de supermercado que aparecem sem etiqueta identificativa e com medo do sol - felizmente não trazia flores de palha, barrete ou óculos! À chegada, retirei-o do minúsculo vasinho e coloquei-o dentro deste velho almofariz rachado, com areão no fundo e um pouco mais de substrato em volta. Reguei e coloquei-o perto da janela da cozinha onde irá apanhar algum sol directo da parte da tarde. Depois de se habituar à luz natural será mudado para a varanda. Foto de 15/08/2008:


Exemplar: Oferta.

Actualização: Em 26/08/2008 encontrei o cacto completamente podre na base, apesar da terra estar seca. Penso que a planta já devia vir doente de excesso de água.

Cortei a Aptenia cordifolia

O pé de Aptenia cordifolia tem florido regularmente mas a planta estava a começar a ficar feia, com ramos demasiado compridos e muito nus na base. Em 15/08/2008 resolvi cortá-la e aproveitar as pontas para estacaria. Provavelmente não é a altura mais indicada para isso mas vamos a ver no que dá... Assim estava a taça, antes do corte. Fotos de 15/08/2008:


Depois do corte ficou distribuída assim:

Spathiphyllum wallisii Regel

Nome comum: Lírio da Paz

Foto de 15/08/2008:


Exemplares: Quatro pequenos pés retirados do caixote do lixo em 14/08/2008, onde se encontravam sem vaso e já muito murchos. Bastaram umas horas mergulhados em água e uma noite depois de envasados para que as plantinhas tomassem um aspecto totalmente diferente de quando as encontrei.

Indicações de cultivo: É uma planta herbácea originária da Costa Rica, Colômbia, Panamá e Venezuela que pode chegar aos 70 cm de altura. Dá-se bem em interiores, preferindo a luz filtrada ou sombra e não suportando o sol directo. Não tolera temperaturas inferiores a 15ºC. Necessita de um alto grau de humidade. Para tal, deve-se manter o substrato sempre bem regado e borrifar diariamente as folhas com um borrifador manual. Gosta de adubações quinzenais desde a Primavera ao Outono mas não deverá ser adubada no resto do ano. Propaga-se por divisão, de preferência na Primavera.

Cuidados: O contacto com as flores pode causar alergias caracterizadas por urticárias rinite alérgica, laringite, faringite, problemas respiratórios e/ou inchaço ocular.

Actualização: Em 27/08/2008 os pés estavam amarelos e apodrecidos. Creio que houve excesso de água e as plantas, apesar de gostarem de água, já estariam demasiado fracas para aguentar a mudança.

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Nova fase de crescimento para o "Cacto-de-natal"

A dada altura pensei em trazer esta plantinha para a cozinha onde, afinal de contas, ela pegou e começou a crescer. No entanto, ela não gostou nada de voltar para dentro de casa e perdeu todos os rebentos mais pequenos. Mal notei a "reprovação" voltei a colocá-la na varanda e ela já se restabeleceu. Há alguns dias experimentei mudá-la para este vaso de suspensão e colocá-la onde apanhasse mais luz. Vamos ver se gosta da mudança... Foto de 08/08/2008:

Estragão estragado...

O vaso de Artemisia dracunculus foi atacado por um batalhão bichos que se agarraram às folhas e deixaram tudo peganhento. Mais uma vez, não tive aternativa senão usar um veneno de compra. A planta ficou em muito mau estado e tive de a cortar rente depois da aplicação do insecticida. Foto de 10/8/2008:


Guardei estes dois ramos e coloquei-os em água, para ver o que acontece. Foto de 08/08/2008:


Actualização: Os ramos colocados em água não ganharam raízes e desisti deles no início de Setembro.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Uma pimentinha

Apesar de todas as pragas e catástrofes que lhes caíram em cima, os meus malagueteiros ainda conseguiram dar um fruto. Foto de 10/07/2008:


Em 08/08/2008 fui buscá-la. Eis a colheita do ano... Foto de 10/08/2008:

O resto da prenda de anos

A imagem não é propriamente bonita mas pode ser que lá chegue. São duas estacas de Chrysanthemum que aproveitei de um ramo de flores que recebi pelo anos. Foram colocadas na terra em 05/06/2008 e em 13/07/2008 já pareciam estar pegadas. Foto de 10/08/2008:

Agapantos perguiçosos

Em 01/06/2008 envasei quatro agapantos para ver se eles se desenvolviam melhor mas a conclusão é que eles, simplesmente, não querem. Tanto os exemplares mudados como os que ficaram no "viveiro" continuam praticamente na mesma. Os exemplares da direita, mais compridos, têm estado na cozinha e todos os outros têm estado na rua. Foto de 10/08/2008:

Begónias

A propagação de Begónias vai acontecendo quase por si mesma. Estas resultaram de alguns ramos que sobraram da poda feita em 14/07/2008 e ganharam as raízes numa jarra com água. Foto de 10/08/2008:

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

O desabrochar do gigante

Passaram cerca de três meses e meio desde a última fotografia que tirei ao Nephrolepis exaltata. Neste tempo ele tem vindo a recuperar o volume imenso com que o conheci. Teve uma recuperação fantástica - muito melhor do que eu imaginava, tendo em conta que nunca foi mudado para um vaso maior. Foto de 10/08/2008: 

Erigeron karvinskianus DC.

Nomes comuns: Vitadínia, Vitadínia-das-floristas, Margacinha

Faz seis meses desde que trouxe esta plantinha para o Jardim. Demorou também todo este tempo até que se descobrisse a sua espécie - os meus agradecimentos ao Nelio pela identificação. Foto de 10/08/2008:


Indicações de cultivo: É uma herbácea vivaz, persistente, de crescimento rápido e de aspecto muito delicado. As suas flores são brancas com tonalidades avermelhadas. A floração dura todo o ano mas fica mais reduzida no Inverno. Gosta de exposição total à luz solar mas também se dá na meia-sombra. É bastante resistente, aguentando bem a secura. A planta está classificada como invasiva, portanto é recomendável o seu cultivo de forma limitadora, em vasos, canteiros fechados, etc. As suas características vigorosas levam a que seja uma planta frequentemente usada para revestimento de muros, cobertura de solo e em jardins de pedras. A propagação faz-se por sementes ou divisão de tufos. 

Sinónimos botânicos: Erigeron mucronatus DC.

domingo, 10 de agosto de 2008

Alisso persistente...

Não pensei que esta plantinha fossem enfeitar o Jardim com flores por tanto tempo. De facto, ela tem estado permanentemente em flor, apesar de algumas partes terem secado pelo caminho. Agora já não está tão bonita, devido às hastes florais demasiado longas e nuas. Porém continua incansável e perfumada. Foto de 10/08/2008: 

Aloe arborescens

Finalmente ficou livre dos espinafres invasores e, a apanhar mais luz, tem vindo a ganhar algum tamanho. Foto de 10/08/2008:

Chelidonium majus

As plantinhas já recuperaram da limpeza feita em finais de Maio. Desta vez os pés mais jovens conseguiram ganhar quase o dobro do volume de folhas em relação à planta mais velha. Foto de 10/08/2008:

Crassulas doentes

Os pés de Crassula multicava foram atacados por cochonilha-algodão e sofreram um mau bocado. Pulverizei com insecticida para plantas e cortei as partes mais danificadas. Vamos a ver se elas recuperam. Foto de 10/08/2008:

Cotyledon orbiculata

Em 09/06/2008 coloquei o Cotyledon na varanda, para que apanhasse mais sol. Efectivamente, não tardou a ficar com as orlas das folhas vermelhas como é típico desta variedade. Infelizmente, nem tudo correu bem. Começou a crescer todo torto, há dias encontrei-o cheio de cochonilha-algodão e a perder bastantes folhas - inclusivé dos novos rebentos que, entretanto, tinham aparecido junto à base. Entretanto, limpei-o da bicharada e, em 08/08/2008, mudei-o de vaso porque o peso da planta estava desequilibrado e fazia o conjunto tombar. Foto de 08/08/2008:

Annona cherimola Mill.

Nomes comuns: Anona, Anona-do-chile, Atemóia, Cherimóia, Chirimóia, Cabeça-de-negro, Fruta-do-conde

Foto de 08/08/2008:


Exemplar: Semeado em 02/02/2008. Como demorou muito tempo a germinar, já tinha desistido dela e a terra da sementeira já tinha sido utilizada para as hortelãs. Entretanto, mais de seis meses depois, surgiu a surpresa.

Indicações de cultivo: A Anona é uma árvore originária das terras altas da Cordilheiras dos Andes, na Bolívia, Equador, Peru e Colômbia. Forma uma árvore densa e frondosa, atingindo os 5 a 9 metros de altura quando adulta. O seu crescimento é bastante rápido. Gosta de estar sob sol directo, em clima fresco e marítimo. O substrato deve ter boa drenagem e receber regas regulares, bem como adubações trimetrais durante o período de crescimento activo. As podas devem ser feitas quando a árvore está em período de dormência. O seu cultivo em vasos não é recomendado.

Uso culinário: As suas frutas são doces e muito apreciadas, tanto ao natural como fazendo parte de diversas sobremesas e batidos.

Sinónimos botânicos: Annona cheirimola Mill., Annona pubescens Salisb., Annona tripetala Ait.

sábado, 9 de agosto de 2008

Ceropegia woodii Schltr.

Nome comum: Corações-emaranhados

Foto de 07/08/2008:


Exemplares: Rebentos retirados de um estolho e plantados em 05/08/2008.

Indicações de cultivo: É uma trepadeira suculenta, originária da África do Sul, pendente e muito delicada. Produz caules longos e finos que podem alcançar os 4 metros de comprimento. As folhas são suculentas, opostas e em forma de coração. Floresce durante o Verão. Os frutos são pequenas vagens, com sementes achatadas que caem facilmente quando maduras. Deve ser cultivada na meia sombra ou luz filtrada. Não tolera sol quente e deve ser protegida quando cultivada em exteriores. Apesar da sua sensibilidade necessita de temperaturas altas e muita luz, mas sempre sem estar exposta ao sol directo. Se a planta estiver a receber pouca luz, as suas guias produzem menos folhas, fazendo com que ela pareça mais nua. Quando isto acontece deve cortar-se as pontas às guias, de modo a encorajar a produção de folhas novas. O substrato deve ser leve, fértil e com boa drenagem. É uma planta que exige pouca manutenção além das adubações mensais durante a época de crescimento (Primavera e Verão). Deve ser regada em intervalos regulares mas com cuidado pois não tolera o encharcamento. É mais capaz de tolerar períodos de seca do que excesso de água. No inverno convém reduzir ainda mais as regas, pois a planta entra no período de dormência, não consumindo água e ficando sujeita ao apodrecomento dos tubérculos. Multiplica-se por estaquia, por mergulhia dos pequenos tubérculos produzidos na base das folhas e por sementes.

Sinónimos botânicos: Ceropegia linearis subsp. linearis E. Mey., Ceropegia linearis E. Mey subsp. woodii (Schltr.) H. Huber, Ceropegia barbertonensis N. E. Br., Ceropegia euryacme Schltr., Ceropegia schoenlandii N. E. Br.

Flores de hortelã anónima

Esta Mentha também foi afectada pelas pragas que assolam a varanda e, em 23/05/2008 cortei a planta. Entretanto, todos os pés excepto um, recuperaram e estão a florir: Fotos de 08/08/2008:


Aqui uma imagem do geral, onde se pode ver uma surpresa anónima que brotou recentemente no garrafão. Suspeito de umas sementes de Annona cherimola que coloquei na terra há muuuuuuito tempo atrás:

Mais uma Soleirolia

Em 06/08/2008 trouxe mais uma taça de Soleirolia soleirolii que foi apanhada de um muro e cujo destino era o lixo, não fosse eu deitar mão a este pedaço. Na imagem está também o meu vasinho mais antigo que continua a recuperar do corte drástico feito em Dezembro de 2007. Foto de 08/08/2008:

Novos Cissos

Em 27/04/2008 fiz a primeira grande poda ao Cissus rhombifolia e coloquei os ramos cortados em água. Em 10/5/2008 começaram a aparecer as primeiras raízes e há cerca de 3 semanas comecei a colocá-los em vasos. Esta é a última fornada, já prometida a uma colega de jardinagem. Foto de 08/08/2008:

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Calathea amabilis muito apresentáveis

Estes pés de Calathea passaram por um mau bocado devido uma praga de bichinhos brancos na terra - bichinhos esses que, aliás, se espalharam a todos os vasos da cozinha. Tentei resolver o problema com produtos caseiros mas foi impossível. A praga resistiu a água com sabão e álcool, bem como a infusão de cinzas. Por fim tive de comprar um spray insecticida para plantas que, até ver, parece ter funcionado. Entretanto, a plantinha parece ter recuperado do susto e retomou a produção de folhas. Foto de 07/08/2008:

Beaucarnea recurvata Lem.

Nomes comuns: Pata-de-elefante, Nolina, Biucarnea

Foto de 07/08/2008:


Exemplar: Planta envasada, comprada num viveiro em 06/08/2008.

Indicações de cultivo: É uma pequena árvore originária do México que pode chegar aos 5 metros de altura quando adulta. O tronco dilatado na base funciona como um depósito de água, o que permite à planta sobreviver a longos períodos de seca. As flores só surgem nas plantas adultas, coisa que demora muito tempo pois trata-se de uma espécie de crescimento muito lento. Existem plantas fêmeas e plantas machos. Adapta-se bem a viver em vasos, colocados em varandas, pátios e mesmo em interiores, exigindo pouca manutenção. Gosta de ser cultivada tanto sob sol pleno, como na meia-sombra ou luz difusa. O substrato deve ser fértil, com muito boa drenagem e regas bastante espaçadas, de forma a evitar o apodrecimento das raízes. É muito robusta, tolera tanto o calor como o frio - apenas não suporta o encharcamento. Adubar apenas uma vez por ano, durante o período de crescimento. Multiplica-se por estaquia e por sementes (que são produzidas apenas pelas plantas fêmeas). 

Sinónimos botânicos: Beaucarnea tuberculata Roezl, Nolina recurvata (Lem.) Hemsl., Nolina tuberculata Hort. ex Genti

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Serão Lamium?

Penso que se trata de Lamium galeobdolon (L.) L. mas ainda não tenho a certeza. Se alguém souber confirmar ou desmentir, agradeço. Foto de 03/08/2008:


Exemplares: Várias plantinhas retiradas de um estolho e plantadas em 02/08/2008.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

O pé de Ananás já mexe!

Se não fosse o registo fotográfico eu nem teria dado por nada. Foto de 03/08/2008:

Trachelium caeruleum L.

Nome comum: Traquélio, Flor-de-viúva, Viúvas

Esta plantinha é simplesmente linda! Foto tirada em Sintra, em 02/08/2008:


Trouxe estes comigo, a ver se pegam na varanda. Foto de 03/08/2007:


Exemplares: Colhidos de um muro, com raiz, e trazidos para o Jardim em 02/08/2008.

Indicações de cultivo: É uma espécie mediterrânica, herbácea e perene, que cresce espontaneamente nas zonas costeiras. Cresce nas rochas, taludes de ribeiras, paredes, bem como em locais mais ou menos húmidos. Pode chegar aos 90 cm de altura e floresce nos meses de Verão. Tolera sol directo e também a meia-sombra. É bastante utilizada como flor de corte e cultivada em jardins.

Observações: “Trachelium” deriva do grego e significa algo como "garganta dorida", sugerindo a sua utilização medicinal em dores de garganta. No entanto, ainda não encontrei nada nas minhas pesquisas que o confirmasse.

Actualização: Os pés acabaram todos por secar e desisti deles em 18/08/2008. 

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Dracaena fragrans cv. 'Massangeana'

Nome comum: Dracena

Foto de 03/08/2008:


Exemplar: Ponta recolhida do lixo e colocada em água para ganhar raíz. Chegou ao Jardim em 01/08/2008.

Indicações de cultivo: As dracaenas costumam ser cultivadas em interiores. Necessitam de boa luz mas não toleram o sol directo. Deixar a terra secer entre as regas e não adubar mais do que uma vez por ano.

domingo, 3 de agosto de 2008

Vriesea splendens (Brongn.) Lem.

Nomes comuns: Espada-de-fogo

Trata-se de uma pequena estaca, provavelmente de Vriesea splendens, a julgar pela cor da folhagem. A minha dúvida reside no facto de esta estaca ter sido destacada de um "matagal" de Vriesea, algumas sem flor e outras com espigas florais de cores inesperadas como, por exemplo, em tons de amarelo e negro. Espero que consiga ganhar raízes e, um dia, chegue a florir. Foto de 03/07/2008:


Exemplar: Rebento posto na terra em 02/08/2008.

Indicações de cultivo: Planta de família das bromélias, indicada para interiores. Gosta de viver na sombra, sombra-parcial ou luz filtrada. Pode demorar vários anos até florir. Necessita de bastante humidade, sendo qie as regas deverão ser frequentes, evitando apenas que o vaso fique de molho num prato cheio de água, pois isso poderá apodrecer a planta. Aprecia borrifadelas frequentes, de modo a manter os níveis de humidade ambiente. Após a floração, entra em declínio, produzindo nesse processo alguns rebentos laterais e acabando por morrer de seguida. Os rebentos laterais deverão ser conservados na planta-mãe até esta estar completamente degradada, sendo depois destacados e plantados. Antes da floração também é possível a propagação através de estacas dos rebentos laterais, na Primavera e por divisão dos rizomas.

Chegou mais uma Begonia

Ainda não descobri o nome da espécie e, se a audiência me puder ajudar, agradeço. Foto de 03/08/2008:


Exemplar: Planta com raiz chegada ao Jardim em 02/08/2008.

Indicações de cultivo: Geralmente é cultivada como planta de interior mas pode viver na rua, tanto envasada como em canteiros. Necessita de substrato fértil e de regas regulares.

Observações: Entretanto, já há alguns nomes possíveis - Begonia boweri "Tiger", B. rex "Leprechaun", B. rex "Cleopatra". Pelos vistos ainda vou ter de investigar bastante até conseguir identificá-la. O mundo das Begonias é para mim uma confusão imensa, devido à enorme quantidade de espécies e híbridos existentes, bem como ao facto de eu perceber muito pouco deste tipo de plantas. 

sábado, 2 de agosto de 2008

Ficus pumila L. cv. "Sunny"

Nomes comuns: Figueira-trepadeira, Mama-de-parede, Falsa-hera, Herinha, Hera-miúda, Unha-de-gato

Foto de 30/07/2008:


Exemplar: Planta envasada, trazida para o Jardim em 30/07/2008

Indicações de cultivo: É uma trepadeira bastante aderente e de crescimento rápido, adequada a topiaria, cobertura de muros, paredes, colunas, etc. Necessita de podas periódicas para manter a forma e não se tornar demasiado lenhosa. Gosta de viver em sol pleno mas também tolera a meia-sombra, podendo, inclusivé, ser cultivada coo planta de interior. Necessida de solo fértil e de regas regulares. Tolera o frio. Multiplica-se por estaquia.

Cuidados: O látex da planta pode provocar reacções adversas quando em contacto com a pele ou mucosas. Não ingerir.

Sinónimos botânicos: Ficus longipedicellata H. Perrier, Ficus scandens Roxb., Ficus stipulata Thunb., Ficus repens Rottl.